A diretoria do Remo não levou a sério a proposta de compra do clube – via SAF – anunciada por supostos representantes de investidores árabes. A notícia embalou os sonhos de parte da torcida nos últimos dias, como se fosse oficial e concreta. Ainda não é.
O presidente do Conselho Deliberativo, Milton Campos, ratificou a posição do presidente Fábio Bentes, informando que não há oferta em análise.
Os recentes exemplos de Botafogo (RJ) e Cruzeiro (MG) servem de estímulo aos que sonham com sucesso rápido, a partir de robusta injeção de recursos. Torcedores de todos os clubes vivem na expectativa da chegada de um milionário disposto a montar timaços do dia para a noite. Como dizem os americanos, “não há almoço grátis”.
O problema é que a divulgação do negócio começou da maneira errada, através da mídia. Os dirigentes ficaram sabendo através de jornais e sites. O anúncio dos valores – cerca de R$ 210 milhões – impressionou, mas passagens confusas por clubes emergentes regionais – Bragantino e Ypiranga-AP – reforçaram a desconfiança entre conselheiros e dirigentes azulinos em relação aos interessados na compra.
A SAF é um caminho interessante, mesmo para um clube saneado e com gestão em ordem, como o Remo, mas é preciso haver responsabilidade na hora de mensurar condições, valores e variáveis.
Acima de tudo, cabe avaliar o histórico e a prática dos proponentes do negócio. Duro é explicar a um torcedor apaixonado, ávido por conquistas, os riscos embutidos no negócio.
Quando o ex-presidente Amaro Klautau propagou a ideia fantasiosa de uma Arena do Leão, em 2010, o rebuliço foi grande. O tempo, como sempre, deixou as coisas em seus devidos lugares, mostrando com quem estava a razão.
Blog do Gerson Nogueira, 15/05/2022
ANOTEM AI
Independente do resultado do jogo diante do Mirasol, Paulo Bonamigo segue no comando técnico do clube do Remo. Afinal, a gestão é a mesma, Fábio Bentes “Amador” da Silva, que somente demitiu o desconhecido e aventureiro aprendiz de técnico Felipe Conceição a três rodadas do rebaixamento durante a fatídica e vergonhosa campanha – fiasco – da série B 2021.
E vergonhoso um time como o remo, que anuncia a venda de cadeira pro jogo contra o mirasol no valor de 80 00reais, e qdo vc adentrar no estádio do remo como eu fiz hoje, e me deparei sem nenhuma cadeira ,como um club.desse quer progredir no senario esportivo,fica aqui a minha indignação com torcedor. do remo..
Caro Edson, saudações AZULINAS.
Você não adquiriu UMA CADEIRA para assistir ao jogo do Clube do Remo. O que você fez, foi comprar um ESPAÇO NO LOUNGE no lado das Mercês, no BAENÃO. Este salão, é apenas um espaço SEM CADEIRAS.
Parabéns Diretoria,isso é assunto interno,que seja resolvido internamente!!!
Minha opinião é que o assunto deve ser lavado com SERENIDADE E RESPEITO à oferta feita, muito embora tenha sido de maneira errada (Via Whatsaap). Feitos os devidos levantamentos e, se ta al oferta é de fato verdadeira, dar-se-á seguimento ao assunto, porisso peço serenidade e respeito à proposta.
A SAF é um dos caminhos para tornar o Remo uma organização forte, sólida e lucrativa, e ser grande de verdade do futebol brasileiro, porém tudo tem que ser feito com minucioso critério para não haver risco altamente danoso movido por armadilhas de malfeitores.
Não pode dar brechas para propostas enganosas de pilantras, como foi a “nova arena do Baenão”, que quase levou a perda do nosso sagrado estádio e deu imenso prejuízo com desativação por anos do Baenão.
Portanto, o presidente Fábio Bentes está corretíssimo em, antes de mais nada, fazer uma investigação minuciosa da idoneidade dessa empresa VL Gold Dubai (que caiu de pára-quedas) e dos seus investidores árabes interessados na aquisição do futebol do Remo, pois isso pode ser até uma tentativa de usar o clube para lavagem de dinheiro sujo, ainda mais que foi divulgada a ligação desse Leandro Rodrigues com figuras como Zeca Pirão.
Essa empresa VL Gold Dubai já começou mal no processo da SAF, portanto, se há indício de pilantragem é melhor rejeitar a proposta e deixar como está o Clube do Remo.
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