Como você imagina que seja o processo de contratações em clubes como o Remo? O executivo Sérgio Papellin revelou que vive uma rotina de mais de 12 horas por dia dentro do clube, mais de 9 horas ao telefone em até 50 telefonemas (emitidos e recebidos), além da permanente troca de mensagens.
O processo começa pelo técnico Ricardo Catalá mostrando as necessidades e os analistas de desempenho e de mercado levantando nomes dentro de um determinado perfil técnico, tático e comportamental.
Havendo aprovação do nome pelo técnico, o executivo faz as sondagens para abrir – ou não – as negociações.
Os interesses em questão são diversos. Envolvem os próprios atletas, empresários, familiares, projeto, vitrine e condições oferecidas pelo clube, sempre nos limites do orçamento.
Em meio às manhas e artimanhas de toda transação comercial, pesa contra a distância de Belém para os grandes centros, a baixa visibilidade do Parazão para o resto do país e o fato do Remo estar na Série C. A favor, o fascínio dos atletas pela torcida. Tudo entra nas argumentações.
Ao fechamento, o Leão acaba sendo forçado – na maioria das vezes – a pagar mais caro para ter atletas disputados no mercado.
Cada negociação é um “jogo de xadrez” e é preciso saber mexer as peças do jeito certo, na hora certa. Afinal, existe muita especulação, nomes “plantados” nas redes sociais e na imprensa, manobras para valorizar os atletas e ganho de tempo. Muito puxa-encolhe, até a assinatura de contrato.
Papellin fez questão de dizer que não deixa evoluir conversa com intermediários, pessoas do mercado que oferecem atletas que não representam. Fazem a intermediação com o único objetivo de lucrar com uma comissão, se a transação for fechada.
É complexo o processo de contratação no futebol e os executivos precisam se desdobrar neste período em que o trabalho deles produz sucesso ou fracasso em um futuro breve.
Equipe
Técnico, analistas de desempenho e de mercado, dirigentes e o executivo trabalham em equipe no mutirão. No Remo, esse trabalho tem sido mais restrito, com o presidente Antônio Carlos Teixeira sendo o único dirigente estatutário na equipe.
Influência
As esposas dos jogadores têm larga influência no “sim” ou no “não”. Em geral, o que importa para elas é o que a cidade oferece. Precisa haver forte argumentação para que Belém se mostre uma cidade atraente ou que seja compensada pelas perspectivas no clube.
Negativas
Muriel, que entrou nos noticiários como provável novo goleiro do Remo, não quer voltar agora do Chipre. O meia Eduardo Person, destaque do Ituano (SP), descartou a hipótese de jogar a Série C, enquanto o Tombense (MG) não admite liberar o lateral-esquerdo Manoel para o Leão, por ser um concorrente direto na Série C.
Sinal verde
Possibilidade real para o multifuncional Jaderson, atleta vinculado ao Athletico (PR) e que fez 37 jogos na Série B, emprestado ao Tombense (MG). É um jogador de 23 anos que faz as mesmas funções de Pedro Vitor, cuja renovação de empréstimo já está sendo tratada com o Fortaleza (CE), com forte influência de Papellin.
Contratados
Com os anúncios do zagueiro Ligger e do lateral-esquerdo Raimar, o Leão chegou ao número de 11 contratados para a temporada 2024.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 12/12/2023
Nós melhores elencos passados do remo sempre 40 % do time era da região norte
Ainda bem q Muriel quer ficar enterrado lá no Chipre, livra o Leão de uma boa..
Pena o Person não vir, seria uma boa aquisição…mas tem o Gutty q pode jogar como ele tranquilamente
Qto ao Janderrson será uma boa pq ele é versátil e joga em várias posições pois de beirada temos 2 jogadores bons e promissores fora o Pedro Vitor q é o Felipinho e o Ricardinho….e ainda tem o Ronald…
Porém o Catalá não utiliza a base como aconteceu este ano…
O Catalá não deveria indicar jogadores pois ele não conhece o mercado da bola só os jogadores do Mirassol ,contratar e indicar é a função do executivo e analista de mercado.
Isso concordo totalmente
Ele não tem a vivência fora do eixo Sul Sudeste , a prova estão nas contratações , não que sejam mal jogadores , muito pelo contrário , até acho boas contratações mas tb acho que poderíamos expandir este leque p outros mercados , temos condições p isso hoje
É, concordo com.tudo que foi dito acima,só que o que eles não sabem,é que quando estão aqui,muitos nem querem mais sair,pois o fator Cidade, Torcida e o tamanho do Remo é inigualável.
Exato grande remista Vicente, muito boa essa reportagem esclarecedora do Papellin.
Mas tem figura aqui que não sabe interpretar texto e muito menos é capaz de entender a explicação muito didática que deu o Papellin sobre o todo o processo das contratações.
Ainda mais que tem aqui gente insistindo que o Catalá está inferindo no trabalho do Papellin, coisa de secador essa tentativa de fazer a cabeça das pessoas contra o treinador Catalá.
E so nao trazer jogador mumia q vive no DM
Jogador q vive na reserva de seus clubes
E fazer contratos de produçao nao jogou bem vaza..e simples..faz uma folha salarial de ums 1.500.00
Q sobe tranquilo..e deixa q a torcida faz o resto paga essa contaa.
Como dica, avaliar os destaques do estadual, pois com certeza tem bons “carregadores de piano” no parazao, bem mais cascudos que os jogadores da nossa base.
Acho uma boa a dica do Sangue, mas veja só…todo ano os jogadores de base do Leão com a idade estourando são emprestados a times da segundinha…todo ano…quer mais casca q isso?, além do mais, com alguma frequência se destacam nessa competição…exemplo é o Henrique e Solano esse ano q levaram o Santa Rosa a Classificacao. Então pq não utiliza-los no profissional??, Esses garotos já chegaram ao ponto máximo de evolução de Sub’s…só evolui agora jogando em um nível mais alto
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