O começo da caminhada do Remo na temporada 2023 começou a ser traçado ainda em novembro do ano passado, com o acerto firmado com o técnico Marcelo Cabo e o anúncio das primeiras contratações de jogadores. Essas providências deixaram a impressão de que o time estaria “tinindo” para o Campeonato Paraense.
Como nem sempre tudo sai como o planejado, os amistosos de preparação mostraram um time longe do mínimo ideal.
Empates seguidos com Caeté, Bragantino e Cametá deixaram no torcedor a impressão de que a caminhada no Parazão será tão ou mais complicada do que foi a campanha de 2022, quando o time em nenhum momento passou confiança, embora no final tenha conquistado o título.
Algumas situações contribuem para ampliar as dificuldades naturais do processo de entrosamento. A ausência de dois titulares fundamentais – o lateral-esquerdo Leonan e o volante Anderson Uchôa – foi determinante para comprometer o equilíbrio do meio-campo e afetar as ações ofensivas, pois o primeiro é conhecido por se projetar o tempo todo para auxiliar o ataque.
Sem Leonan e Uchôa, o sistema 4-4-2 experimentado por Marcelo Cabo – que deve ser usado na estreia diante do Independente, domingo (05/02) – não terá a mesma eficiência e vai depender bastante da movimentação que o meia Soares der ao setor de criação, assim como das ações do atacante Muriqui, artilheiro da equipe na temporada.
Mais do que a insegurança defensiva exposta pelos gols tomados nos amistosos, Cabo precisa se preocupar em produzir formulações e alternativas para o setor de ataque, agora concentrado exclusivamente em Muriqui e Diego Tavares, auxiliados por Soares.
Blog do Gerson Nogueira, 02/02/2023
E,neste momento se vê que o plantel necessita sim de mais jogadores para suprir a ausência desses atletas considerados titular!
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