De volta ao Remo, o técnico Ricardo Catalá foi reapresentado à imprensa nesta quinta-feira (16/11), no Baenão. Na entrevista coletiva, o treinador respondeu várias perguntas relacionadas a contratações, montagem do elenco para a temporada 2024, gestão do futebol azulino e, até mesmo, o respeito às decisões da direção quanto ao acerto com jogadores não indicados por ele.
Ricardo Catalá afirmou que avalia jogadores, mas a decisão final pela contratação ou não é da diretoria e que permanecerá obedecendo esta hierarquia. A questão foi levantada usando como exemplo a chegada do atacante Thiaguinho, na reta final da Série C 2023, que sequer foi relacionado para os jogos. A contratação foi feita por dirigentes, sem passar pelo aval do técnico.
“O clube não é do treinador e sempre me posicionei assim. A decisão final não deve ser minha, mas de um departamento de inteligência de mercado. Às vezes, existem contratações institucionais, mas que dão certo. No futebol, é muito difícil falar antes, é mais fácil depois. Não vejo a contratação do Thiaguinho como um problema, porque sou um cara imparcial. Vai jogar comigo quem durante a semana conquistar merecimento”, afirmou.
O planejamento do Leão para 2024 iniciou nesta segunda-feira (13/11), dia seguinte às eleições do clube. Por conta do “atraso” causado pelo processo eleitoral, Catalá salientou, logo em sua chegada a Belém, ser necessário acelerar o processo de contratações, já que outras equipes que irão disputar a Série C no ano que vem saíram na frente na formação do plantel.
Mesmo com a necessidade de uma “força-tarefa” para fechar com reforços, Catalá explicou porque não fez contatos com jogadores enquanto estava de férias, aguardando o fim das eleições e mesmmo sem saber se teria o contrato renovado com o Remo.
“Não conversei com nenhum atleta porque não é esse meu papel. A direção está aí para isso. Meu papel é dentro de campo, com o atleta vestindo a camisa do Remo. Quando tenho uma conversa prévia com o atleta, ele pode entender que terá facilidade e isso jamais vai ocorrer comigo. Não falarei de nome algum porque isso será discutido internamente”, frisou.
Enquanto a nova diretoria azulina corre no mercado para realizar acordos, Catalá adiantou que a ideia é ter um plantel equilibrado, com possibilidade de disputa real em todas as posições, ou seja, sem titulares absolutos.
“A prioridade, pensando em calendário longo, é rodar. Por isso, queremos dois titulares por posição, para estarmos seguros e protegidos quanto a desfalques. Quando temos dois bons jogadores por posição, conseguimos adaptar a equipe. Quanto ao parecer do DM, a lesão é inerente ao esporte, mas as que pudermos controlar, nós faremos”, argumentou o técnico.
Ricardo Catalá chegou ao Remo no dia 25/05, para substituir Marcelo Cabo, quando a equipe fazia campanha desastrosa na Série C e estava na zona de rebaixamento, com 4 derrotas em 4 jogos. A campanha de recuperação foi bem-sucedida, já que evitou a queda para a Série D, mas não foi suficiente para avançar ao quadrangular C e brigar pelo acesso.
Ao término do Brasileirão, o treinador retornou para casa enquanto o Remo se desfez do elenco, já que não possuía mais competições para o último trimestre do ano. O técnico precisou aguardar, então, as eleições do clube, para saber se teria o contrato renovado para 2024.
A chapa vencedora, da situação, confirmou a volta de Ricardo Catalá logo após a confirmação da vitória nas urnas.
O Liberal.com, 16/11/2023
Vi a entrevista de hj do Catalã….Mto Boa….Maioria das ideias semelhantes ao q nos temos opinado por aqui:
– Integração da base com o profissional
– Abertura das oportunidades no profissional para a garotada
– Titularidade a quem estiver bem e mostrando serviço independente d nome
– Contratações em um espectro amplo de Série B, C, D, estaduais, Sub20 e 23
– Trazer jogadores q venham a demonstrar vontade, identidade e não só por grana
– Projeto esportivo para longo prazo
– Contratações com critério e discutidas entre o Técnico, executivo, diretoria, Comissão e análise de mercado.
Na teoria é muito boa….se vai colocar em prática, veremos nos capítulos seguintes.
VUMBORA LEAO!!!!
Caro Djr, ótimos mesmo os pensamentos do Catalá que descreveste aqui, quiçá aconteçam, o importante é o comprometimento de todos em favor do Remo vencedor e voltar a estar entre os grandes clubes do país.
O treinador tem que se preocupar em treinar bem o time, dizer as posições e características de jogadores necessários (ex: atacante velocista que joga nas duas pontas), cabendo ao executivo e sua equipe buscar no mercado e oferecer opções dentro da qualidade requerida e factível ao orçamento do clube.
Indicações sempre terão.. do texnico, de empresários, de curiosos, de dirigentes, dos próprios jogadores, etc…..O importante é: de acordo com o planejamento conjunto feito e dos (s) perfil (s) que se pretende ter para o time se esses jogadores indicados passam em critérios de valiacao como parte física, técnica, tática, idade, extracampo, momento atual financeiro, então não tem pq não contratar..
Exatamente Djr, que assim seja.
óbvio que ele não tem poder de contratar mas ele que passa o perfil do jogador que pretende utilizar.
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