Foi parecido com a Copa do Brasil de 2022, quando o Remo também deixou escapar a vaga nas oitavas-de-final nas penalidades, diante do Cruzeiro (MG).
Nesta quarta-feira (26/04), na Neo Química Arena lotada, não faltou luta e intensidade aos azulinos. Talvez tenha havido um erro aqui, uma indecisão ali, mas o resultado estava dentro das previsões para um cruzamento contra um gigante do futebol brasileiro.
Pode-se até questionar algumas escolhas do técnico Marcelo Cabo e a estratégia de se manter atrás, chamando o Corinthians (SP) e suas bolas aéreas durante todo o segundo tempo.
Em dois lances com Jean Silva, que deveria ter entrado bem mais cedo, quase o gol da classificação aconteceu. O fato é que, apesar de toda a pressão contrária, o Remo podia ter saído com a classificação, mas um gol sofrido logo a 1 minuto de bola rolando tornou a tarefa muito mais difícil.
A verdade é que, observando os 90 minutos, o Corinthians (SP) foi dominante nos primeiros 15 minutos, quando fez o gol em falha dupla de marcação – Pedro Vitor e Leonan – e mandou uma bola na trave. Depois disso, o jogo entrou no campo da normalidade.
O time paulista avançava e pressionava o tempo todo, mas sem qualquer inspiração ou criatividade.
Nesse período, ficou bem claro que o Remo tinha boas possibilidades de se classificar. Bastava controlar melhor as saídas para o ataque e apertar mais a marcação na entrada da área e nas laterais, o que foi feito com perfeição no restante da etapa inicial.
Os zagueiros Ícaro e Diego Guerra levavam a melhor nos lances aéreos e Lucas Mendes controlava bem as investidas de Yuri Alberto e Roger Guedes pelo corredor direito. Nessa missão, ele tinha o auxílio de Richard Franco, que custou a entrar no clima do jogo, mas depois ajudou a manter o Remo vivo nas raras tentativas de ataque.
Os problemas azulinos se concentravam na dispersão existente no meio-campo, onde Anderson Uchôa, Galdezani e o próprio Richard ficavam muito distantes de Pablo Roberto. Com isso, abria-se um espaço por onde Giuliano e Adson trabalhavam com relativa tranquilidade.
Por sinal, Pablo nunca mais fez um bom jogo depois daquela noite brilhante no Mangueirão, diante do mesmo Corinthians (SP). Esteve em lugares do campo onde sua presença não era tão necessária. Quando era acionado, insistia nos dribles e travava boas possibilidades de contra-ataque.
O mais lúcido do meio para a frente foi Muriqui, antenado e buscando acionar companheiros bem posicionados. Fez uma belíssima jogada na metade do primeiro tempo, driblando um marcador e lançando Pedro Vitor na esquerda. Ao invés de tocar de volta para Muriqui, entrando no meio da zaga, o ponta resolveu finalizar e mandou muito alto, por cima da trave de Cássio.
Na segunda etapa, Marcelo Cabo lançou Jean Silva e tirou o nulo Pedro Vitor, dando mais dinamismo e qualidade ao setor ofensivo. Trocou Galdezani por Claudiney, que nem foi notado em campo.
O jogo ofereceu ao Remo chances para explorar o contra-ataque, mas o melhor velocista do time ficou em Belém – Ronald foi barrado, outra vez!
Na reta final, entraram Paulinho Curuá, Diego Ivo e Diego Tavares, para reforçar o bloqueio. Quase deu certo. O gol do Corinthians (SP) saiu nos acréscimos, já na base do “bumba-meu-boi”. Nos penais, Leonan perdeu a cobrança, o que decidiu a série em favor dos donos da casa.
Blog do Gerson Nogueira, 27/04/2023
Preferiria perder atacando!!!!
Uma boa análise do Gerson Nogueira. A única coisa que acho importante frisar é que o Remo não sofreu. Houve o gol no início do jogo e uma bola na trave logo em seguida. Depois disso, o Remo, mesmo não jogando bem, controlou o jogo. No segundo tempo, o Remo melhorou bastante e teve chances de ter uma sorte melhor, contudo, faltou um pouco de ousadia. Não colocaria a responsabilidade no treinador, mas, acho que algumas jogadores cadenciaram muito nos momentos que tinham possibilidade de puxar contra ataques.
De querer modo, parabéns ao Remo. Agora vamos buscar o acesso.
Só gostaria que alguns comentaristas, como o Castilho, parassem de ficar queimando treinador e jogador para a torcida, pois, o torcedor, em grande maioria, não sabe fazer a leitura do jogo e fica infernizando o time. Ressalto que não vi falha do Vinícius nos gols, como afirma o comentarista, tampouco nas mexidas do Marcelo Cabo. Se este não tivesse colocado o Diego Ivo e o Curuá por exemplo, agora estariam dizendo que ele não soube segurar o jogo e que deveria ter colocado jogador de pegada e alto para defender.
Saudações Azulinas.
F. Nobre, o Vinicius poderia sim, ter saído na bola cruzada na área que original o segundo gol do Corinthians, mas é sabido dessa deficiência do nosso goleiro.
no mais concordo com suas colocações.
Até que enfim,alguém da imprensa viu o mesmo jogo que nós Azulinos;acho que faltou uma pitada de sorte,se bem que já virou rotina,perder em.penalidades!!!
Parabéns ao Clube do Remo que Jogou com Raça, honrando a música dos torcedores ….Joga com raça e paixão, honra essa camisa meu poderoso LEÃO!…E que venha a construção do acesso. Parabéns ao muito bom treinador Marcelo Cabo, tá com o grupo nas mãos para comandar o acesso este ano!!!
Parabéns ao remo temos um bom time é um bom treinador que venha a série c estou muito esperançoso ! Faço uma ressalva a titularidade do Pedro Vitor, já deu.
O Pedro Vitor o que ele tem de bom é drible, mas em termo de conclusão e passe, nossa, precisa treinar muitooooo.
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