Com um discurso afiado e várias propostas, o candidato à presidência do Clube do Remo, Renan Bezerra, que integra a chapa “Frente Azulina” falou sobre as propostas que pretende implementar no clube caso seja o vencedor do pleito, marcado para o dia 12/11. Entre outras coisas, Renan afirmou que pretende acabar com a “era do coleguismo”, que segundo ele, se institucionalizou em todas as esferas do clube na atual gestão.
Renan Bezerra foi conselheiro por 2 vezes e atuou no marketing azulino desde 2019, mas rompeu com a atual diretoria para concorrer ao cargo. Se eleito, Renan prometeu uma transformação total no Departamento de Futebol que, segundo ele, será “100% profissional”. Para ele, o clube precisa ter uma divisão de funcionamento mais adequada.
“Além do presidente, vice e executivo, teremos o Cifut, o Centro de Inteligência de Futebol. Hoje, o clube tem uma ‘venda nos olhos’ na hora de contratar. Temos um analista de desempenho onde o garoto não tem uma sala para trabalhar. Como vou cobrar dele que analise os adversários, analise o mercado? É impossível. Mesmo com boa vontade, não dá. Ele não tem nem sala. Vamos integrar o Cifut ao futebol”, garantiu.
A medida, segundo ele, vem para quebrar uma estrutura que atualmente não beneficia o Remo.
“O treinador, quando chega, traz seu analista. O analista indica o atleta. Quando ele traz, o clube não tem nenhuma referência do atleta. Se o analista do treinador diz que está bom, está bom”, falou.
Nesse contexto, o candidato apontou que o Leão precisa de um aporte robusto ainda neste final de ano.
“O futebol começa no final do ano, porque a gente precisa de um montante de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões só para movimentar a engrenagem. Temos que pagar a folha de novembro, dezembro, 13º salário e montar um elenco, pagar passagem, tudo o que envolve o futebol, só neste final de ano”, disse.
“Para o Parazão, a gente calcula algo em torno de R$ 1 milhão para a folha do futebol, com um aumento a partir de maio, quando inicia o Campeonato Brasileiro. Temos que começar os campeonatos com um time mais robusto”, completou o candidato.
Em relação a SAF, Renan foi taxativo ao ver na ideia uma boa oportunidade, desde que o clube esteja reformulado, atraindo investidores que reconheçam o peso da centenária agremiação esportiva.
“Se você pegar toda a estruturação do nosso projeto, ela dispõe preparar o clube para uma possível SAF. Buscamos estruturar isso desde a concepção do nosso projeto. Os clubes brasileiros encaram a SAF como uma solução financeira de curto prazo. Aí o clube se endivida todo, então já começa tudo errado. Não consigo fazer isso se começo ‘avacalhando’. A situação hoje do futebol é pouco atrativa. A gente precisa se recolocar melhor no cenário do futebol para ter valores mais compatíveis com a tradição do clube. Hoje, as propostas que devem chegar aqui não condizem com a realidade. Se tiver uma proposta condizente, vamos analisar. Tudo depende do contexto onde chegue a proposta”, encerrou.
O Liberal.com, 30/10/2023
Gostei da entrevista de ontem do Renan Bezerra!
Sinceramente, essa candidatura do Magnata esta servindo mais para beneficiar o Tonhao do que qualquer outra coisa. O receio do Magnata vencer vai fazer o socio ir tudo no obvio, no caso o Tonhao, nao dando oportunidades para “caras novas”.
O magnata é o candidato que tem o melhor projeto para o Clube do Remo, a empresa Gomes de Matos a mesma empresa que administra o Fortaleza que tirou o clube da série C para a elite do futebol brasileiro será a mesma empresa que comandará o nosso clube trazendo a mesma infra estrura do Fortaleza para o Remo.
Sócios proprietários e remidos vamos votar no 20(magnata). Se o candidato da situação ganhar cairemos pra série D em 2024 e as propostos dos outros candidatos estão aquem das propostas do magnata.
A grande maioria dos socios nao tem coragem para votar no Magnata. Sempre pesara contra ele o passado dele no Remo.
Se eh justo ou nao ele carregar essa culpa, ja nao sei, mas ate que prove o contrario, a turma nao vola nele.
Mano, “um garoto para trabalhar”? Esses termos…
Tá, o Remo contrata um analista, o cara indica jogador, o treinador vem e vai trabalhar com quem o clube por sua contra contratou. Quando a vaca começar ir para o brejo, a culpa é do treinador, aí este vai ser lembrado e vai indicar alguns nomes (provavelmente vai levar uns nãos, e vai trazer quem já jogou com ele, porque em tese, é mais fácil (Já conhece, tem pouco tem pra trabalhar). Eu duvido que não vai ser assim, sempre é…
O trabalho tem que ser integrado, esse é o problema. O clube não confia ou confia demais nas indicações do treinador, o treinador não confia no analista e assim vai.
Concordo. É uma análise muito bonita a do candidato, mas muito teórica também. Na prática é muito difícil implementar sem um aval do treinador e de seu analista. Tem, de fato, ter um esforço para integrar a situação de carimbar ou não o pedido do treinador e seu analista, mediante uma inteligência do próprio Clube. Por exemplo, uma indicação de um jogador, que passou por muito mais clubes que o seu tempo de profissional e que não passou um ano sequer em um clube, não poderá ser chancelada pelo analista de futebol do clube porquê alguma situação indesejada esse profissional carrega. Pode até ser que o profissional tenha dado certo na gestão de um treinador, em um clube e em um campeonato, que justifique a indicação do treinador pela experiência de relacionamento com aquele profissional, mas o seu histórico o desabona. Enfim as escolhas devem admitir uma estratégia de integração. O Treinador deveria vir com essa consciência.
Perfeito Gilmessi77 e Jamil, na hora da verdade vai abrir para comissão técnica de sua preferência, e na hora que pegar vai buscar novos jogadores e nova CT, isso porque o conceitual Renan Bezerra não tem expertise e nem experiência como CEO para implantação de uma gestão de futebol efetivamente profissional.
O remo precisa urgentemente , concordo totalmente, com essa premissa de coleguismo , amiguismo dentro do clube. Onde se viu isso cacete ??! Esse é um dos fatores de insucessos no futebol azulino, jogador Star , jogador estrela , os corações azulinos da diretoria e presidência não aguentam a despedida , partem seus corações
Exato Ricardo, tem que acabar com essa estúrdia de dirigente fazer do clube o seu quintal de casa. Não acredito em dirigente “salvador da pátria” para o futebol, sem competência para realizar o que promete.
O Remo precisa reestruturar radicalmente o futebol, ter uma gestão profissional e independente, com experiência e competência de mercado.
Um dos gds problemas da profissionalização do Remo é seu próprio estatuto. Pelo q entendi esta a obrigatoriedade por estatuto de todas as áreas ter um comando através de um ( ou qtos forem necessários) diretor estatutário ( se eu estiver errado, me corrijam ).
Levando isso ao departamento de futebol: contratam-se vários profissionais especializados, mas a ponta do iceberg, quem teoricamente vai mandar é aquele diretor estatutário ( e geralmente politico ), e não o profissional adequado…..não pode dar certo assim!!!!
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