Vinícius Kanu, Ronald e Jonilson marcaram os gols que definiram a vitória do Remo contra o Castanhal, neste domingo (19/03), no estádio do Souza. Todos eles são jovens formados no clube azulino, que está dando mais oportunidades para os garotos no time principal.
Diretor da base remista, Paulinho Araújo enfatizou que o técnico Marcelo Cabo é peça fundamental para o sucesso desses jogadores em 2023.
“Ele tem muita importância. Teve coragem para colocar os jogadores. Estamos muito satisfeitos com a iniciativa dele. Isso é sinal de que nossa base sempre teve e tem valor. Vamos, cada vez mais, fazer essa parceria em relação ao futebol de base”, disse.
O Remo tem utilizado vários os jovens da base durante essa temporada. Ao todo, 10 garotos entraram em campo com a camisa do Leão em 2023. Além de dar minutos para esses atletas, o treinador azulino tem aproveitado a oportunidade para descansar os titulares.
Paulinho citou que a evolução da base azulina tem o Centro de Treinamento como fator determinante.
“Conseguimos alojar jogadores de outros locais, do interior do Estado ou de fora do Pará. Um lugar que seja possível treinar sem precisar marcar data, que tenha disponibilidade, um local nosso, influenciou na melhoria da base”, apontou.
Além da estrutura que o Leão tem disponível, o diretor da base azulina ressaltou que os profissionais que cuidam da base são imprescindíveis.
Esses jovens podem ajudar o Remo não apenas no Parazão, de acordo com Paulinho. Ele acredita que eles são totalmente capacitados para disputar competições de um nível mais elevado, como é o caso da Série C, grande objetivo do Remo na temporada.
“Eles têm totais condições de disputar qualquer competição. É lógico que ainda estão ganhando experiência e minutagem. Estão ganhando ‘couro’, como se diz na gíria do futebol. Com certeza, em 1 ou 2 anos, eles estarão aptos para jogar em qualquer lugar”, afirmou.
Vários jovens que estão integrando a equipe principal do Leão nesta temporada estiveram presentes na Copa São Paulo de Futebol Júnior desta temporada, disputada em janeiro.
A possibilidade de realizar jogos com equipes capacitadas e de fora do Pará são essenciais para o desenvolvimento dos jovens jogadores. Por outro lado, a escassez de jogos oficiais para as categorias de base no futebol paraense dificulta a evolução dos atletas que estão em desenvolvimento.
“Os times do Sul, Sudeste e Nordeste fazem uma média de 70 jogos por ano, enquanto fazemos 12 ou 13. Além de ser jogos em alto nível e com grandes equipes. Mesmo assim, com todos esses percalços, vamos trabalhando e vamos chegar nesse patamar”, falou Paulinho Araújo.
O diretor da base do Remo comentou que tenta contornar essa situação realizando amistosos pelo interior do Estado.
“Quase todos os finais de semana fazemos amistosos no interior. Jogamos na região, entramos em campeonatos de ligas para poder dar uma rodagem maior para os jogadores, mas o ideal é que façam confrontos com times do Nordeste, Sul e Sudeste. Eles ficam próximos uns dos outros. Para o Remo, é tudo mais dispendioso”, concluiu.
Globo Esporte.com, 21/03/2023
A safra também está ajudando,diferente de outras ocasiões, mas Parabéns a ele sim!!!
Que coisa. No Remo, sempre tem um santo milagreiro, um ungidor. Isto que é ser time grande, a diretriz é do índio e não dá tribo,oxigenar é para fracos.
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