O Corinthians (SP) surge no horizonte do Remo como a chance da redenção após 2 derrotas seguidas no clássico Re-Pa. A crise, que antes estava localizada na Curuzu, transferiu-se de armas e bagagens para o Baenão. No domingo (09/04), na reinauguração do estádio Mangueirão, o segundo resultado negativo diante do rival fez esgotar a paciência do torcedor azulino.
A partida contra o time paulista pela Copa do Brasil era aguardada com expectativa pelos dirigentes e pela torcida. Para os primeiros, promessa de uma grande arrecadação, com previsão acima de R$ 1 milhão. Para os segundos, a esperança de que o time pudesse avançar na competição.
Nenhuma dessas projeções caiu por terra, mas é inegável que o nível de confiança diminuiu muito depois dos choques com o time bicolor. Tudo o que o Remo de Marcelo Cabo havia construído ao longo da temporada, com o cartel de 12 partidas e 11 vitórias até a semifinal da Copa Verde, ruiu como um castelo de areia.
A equipe continua rigorosamente a mesma, fato reforçado pelo festejado retorno do volante Pablo Roberto, mas a torcida já não tem o mesmo otimismo de antes. Ficou a sensação de que o técnico não está sabendo utilizar toda a potencialidade do elenco.
O Remo tem um bom conjunto de atletas, principalmente no meio e no ataque, mas na prática não está conseguindo explorar bem a qualidade de algumas peças, pouco utilizadas nos jogos recentes. Casos, em particular, dos atacantes Jean Silva, Fabinho, Ronald e Ricardinho.
Contra adversários mais frágeis no Campeonato Paraense, o time foi avassalador e obteve vitórias consecutivas. Diante de um adversário um pouco melhor estruturado, a casa caiu. Vem daí a carga de desconfiança em relação ao jogo desta quarta-feira (12/04), às 21h30, diante do Corinthians (SP), no Mangueirão.
Com Pablo Roberto entre os titulares, ressurgem as possibilidades de evolução. O jogador tem sido o principal destaque técnico do Remo, tanto no Parazão quanto na Copa Verde. Partiram dele as melhores ideias ofensivas do time, beneficiando os jogadores de frente, especialmente o atacante Muriqui.
Lesionado na partida de volta da semifinal da Copa Verde, Pablo foi ausência muito sentida desde o momento em que deixou o gramado naquele confronto. No duelo válido pela Copa do Brasil, o volante deve voltar a compor o trio de meio-campo, com Anderson Uchôa e Richard Franco.
Pablo Roberto e seus companheiros terão a dura missão de superar um adversário que mantém a tradição de força na marcação e que tem se apresentado bem longe de casa, como na estreia na Libertadores com vitória sobre o Liverpool (Uruguai), na quinta-feira (06/04).
Nem mesmo a ausência do meia Renato Augusto serve de consolo para os remistas, pois o Conrinthians (SP) conta com bons jogadores no setor, como Giuliano. Na frente, Roger Guedes é o destaque, marcando gols importantes nos jogos mais recentes. Vai exigir vigilância total da defensiva azulina.
É o chamado jogo de grande porte, que estimula os times a renderem mais do que normalmente podem. Os jogadores se superam, cientes de que é uma excelente vitrine. Isso pode contribuir para que o Remo transforme um limão em uma limonada e consiga a proeza de derrotar os visitantes.
Blog do Gerson Nogueira, 12/04/2023
Bela.partida,com P.Roberto em campo o Remo e outro!!
Esse “jornalista” deve ter uma equipe imensa que o ajuda a escrever essas coisas. Ninguém consegue escrever tanta m##rda sozinho.
Comentarista sem personalidade. Sempre espera um deslize qualquer para se desfazer do belo trabalho do Mano Cabo e elenco do Remo. Estamos no caminho certo e derrotas em clássico são normais, eu sei que ninguém gosta de perder, mais a campanha do Remo tem sido muito boa e o time tem praticado um excelente futebol. Acompanhei por exemplo os comentários do Giusepe Tomás também da rádio Clube logo depois do Remo x Corinthians. Não tinha nada pra falar de ruim e então passou a atacar o técnico Marcelo Cabo por causa de demora nas substituição dos jogadores, como se o treinador não soubesse o melhor momento para tal, pois quem treina o time diariamente é ele e só ele possui autoridade para saber o momento exato para as trocas. Ele ( Tomazo ) ainda fez diversas acusações levianas contra a diretoria do Remo acusando o clube de ter vendido um número maior de ingressos, acima da carga permitida, quando na verdade o Remo até disponibilizou menos ingressos que a capacidade do estádio e o que houve foi uma grande confusão e mau entendido entre torcedores e polícia que gerou o fechamento dos portões do mangueirão. Os comentaristas da Rádio Clube não são os donos da verdade absoluta e tem que informar com isenção e verdade é parar de querer meter o pau nos clubes e nos profissionais só porque não agem de acordo com o que eles querem. Pra frente meu Leão. Com muito trabalho e acreditando que juntos chegaremos lá.
Sou ouvinte assíduo dos programas esportivos produzidos pela RC. Porém, noto que em dado momento algumas “criticas” são descabidas e inoportunas. No caso do comentário feito pelo Tomazo (sobre a não escalação com mais antecedência de alguns jogadores da base e a dispensa de outros), bem que a RC poderia realizar (entrevista), direta com o treinador para que tanto os profissionais da imprensa quanto os torcedores, soubessem com clareza os ” por ques” desses fatos.
O nível dos programas esportivos caiu muito. Nosso conselho: dê um tempo. 😀
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