A vitória por 3 a 1 sobre o Independente deu uma moral e tanto para o time azulino, que vinha de uma série de empates nos amistosos antes do Parazão começar.
Valendo ponto, o Remo foi outro e mostrou que veio mesmo para tentar o bicampeonato, com direito a uma bela vitória no dia do aniversário de 118 anos do clube.
Na coletiva pós-jogo, o técnico Marcelo Cabo avaliou o time, as jogadas e pontos fracos, que devem ser corrigidos ao longo da competição.
“Para trabalhar no Remo, você tem que estar preparado para cobrança. Tomou um gol, é cobrado por isso. Clube de massa, com torcedor apaixonado, é assim mesmo. Primeiro, quero dedicar a vitória ao torcedor, no dia do aniversário do clube. A vitória é deles! Acho que foi um jogo bem diferente de um jogo-treino, que é feito para avaliações, fazer correções e chegar no jogo com um perfil bem diferente dos últimos amistosos”, disse.
Em relação ao jogo, Cabo viu um time superior ao adversário, sobretudo no primeiro tempo, onde a vantagem numérica foi construída graças aos 2 gols marcados e a expulsão do zagueiro Mimica, por ter aplicado um soco no rosto de Ícaro, defensor azulino.
“Foi um jogo onde quase na sua totalidade tivemos o controle. Claro que uma estreia é provida de ansiedade e a gente precisava daqueles 5 a 10 minutos para entender como vinha o adversário, para agir dentro das nossas ações. Foi muito importante começar o jogo bem equilibrado”, comentou.
O primeiro gol do Remo, marcado por Soares, nasceu, segundo o comandante azulino, de uma jogada bastante treinada nos quase 2 meses de preparação e a conclusão positiva deixou o comandante bastante tranquilo.
“O Independente foi um adversário valente, que valorizou muito nossa vitória, mesmo com um jogador a menos. Vejo que eles terão sucesso pelo que vi hoje (domingo), mas conseguimos colocar em prática o que viemos treinando durante esses 53 dias, haja vista o nosso primeiro gol, que saiu de uma jogada que trabalhamos exaustivamente, com o Richard (Franco) e o Soares”, apontou Cabo.
Se no primeiro tempo o Remo sobrou em campo, o mesmo não pode ser dito da etapa final, fato que o próprio técnico diz ter enxergado no intervalo de jogo.
“Tivemos o controle do jogo, houve o pênalti, a expulsão. Vinícius passou a primeira etapa sem fazer nenhuma defesa. No segundo tempo, alertei que precisávamos ficar em alerta, mas era importante fazer o 3º gol, porque um gol deles poderia colocar eles no jogo, mesmo com um a menos”, alertou.
“Tomamos o gol com um jogador a mais. Isso a gente não pode permitir”, frisou, sobre o gol de Flávio Bahia, que deixou o Independente bastante animado e ofensivo.
De um modo geral, o treinador admitiu que alguns pontos precisam de ajustes, mas que a espinha dorsal do elenco vem trabalhando com boa afinidade, o que, ao menos na estreia, resultou em 3 gols e uma boa vitória diante da torcida.
“Logo depois do gol (do Independente), eles tiveram outra boa chance, mas com as alterações o time realinhou”, falou.
“Só para ter uma ideia, foram 16 finalizações (do Remo). Entramos 25 vezes no terço final do adversário. Então precisamos de mais capricho nesse acabamento, para transformar essa superioridade numérica em gols. Fizemos os gols e a vitória foi muito importante nesse início de campeonato”, encerrou.
O Liberal.com, 05/02/2023
Em alguns momentos Cabo,em outros estivemos a mercê do adversário,e eles com 10 jogadores!
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