O Remo saiu derrotado no Re-Pa, por 1 a 0, na noite desta segunda-feira (17/07), no Mangueirão, valendo pela 13ª rodada da Série C. O gol solitário da partida foi marcado por Mário Sérgio, de pênalti, aos 34 minutos da etapa inicial. No segundo tempo, o Leão até teve uma penalidade a favor, mas Muriqui bateu muito mal e jogou fora a chance do empate azulino.
O time bicolor foi para o intervalo como o grande vitorioso do primeiro tempo do clássico. Em uma partida fraca tecnicamente, o Paysandu aproveitou a única chance clara que teve, em cobrança de pênalti, para se colocar na frente do marcador. O Remo, por outro lado, se viu atordoado com o gol sofrido, mas terminou a etapa final pressionando o adversário.
Os primeiros 15 minutos de jogo foram de “trocação” nas finalizações. Com mais posse de bola, o Remo arriscava bastante de fora da área, aproveitando o fato do gramado do Mangueirão estar molhado pela chuva. Do outro lado, os bicolores partiam em contra-ataques, puxados por Robinho e Vinícius Leite.
Após essa alta intensidade inicial, a partida perdeu vigor. O jogo passou a ficar mais físico, com muitas divididas e passes errados. Foi nesse momento, no entanto, que o Paysandu conseguiu abrir o placar.
Vinícius Leite cavou uma falta dentro da grande área e árbitro assinalou pênalti. Mário Sérgio foi para a cobrança, deslocou o goleiro Vinícius e abriu o placar, aos 34 minutos.
Motivado pelo gol, o time até tentou ampliar na sequência, em jogada de Edílson, mas a defesa azulina soube se defender.
O Remo, por outro lado, demorou a se encontrar no jogo depois de sair atrás do placar. A pressão azulina, no entanto, só ocorreu nos acréscimos da etapa inicial, quando Muriqui e Rodriguinho chegaram próximos à meta defendida por Matheus Nogueira, mas não foram felizes na finalização.
O segundo tempo do Re-Pa foi tenso. O Paysandu, sabendo da importância de um resultado positivo para o restante da competição, administrou a vantagem, enquanto o Remo partiu para o ataque, mas esbarrou em um inspirado goleiro bicolor. A chance mais clara de empate ocorreu em cobrança de pênalti, desperdiçada por Muriqui.
Aos 8 minutos, Elton foi derrubado na pequena área quando armava a finalização e a arbitragem marcou falta. Muriqui, camisa 10 azulino e jogador mais experiente do elenco, foi para a cobrança, mas teve o chute – mal cobrado – defendido por Matheus Nogueira.
A partir daí, o Remo se lançou totalmente ao ataque, mas sem organização. O Leão apostava em lançamentos para a área, mas que eram mal finalizados. Para dar mais poder de fogo, o técnico Ricardo Catalá lançou mão de Fabinho, vice-artilheiro da equipe na temporada, mas pouco mudou.
O Leão continuou melhorando no segundo tempo a partir da entrada do volante Pablo Roberto, surpreendentemente barrado por Catalá do time titular. O jogador deu consistência ao setor de criação remista, que passou a ter chances claras de gol. A maior delas ocorreu aos 36 minutos, quando Fabinho não conseguiu finalizar lance que corria na pequena área bicolor.
Apesar da pressão sofrida, o Paysandu teve chances de ampliar o resultado. No entanto, as oportunidades foram perdidas por falha na finalização ou excesso de preciosismo. Em jogadas de contra-ataque, Mário Sérgio e Dalberto perderam ótimas oportunidades de balançar as redes.
Nos minutos finais, o jogo passou a ser construído muito mais na base da vontade do que da técnica. O Remo tentava bolas longas para a área, mas em jogadas sem qualidade e objetividade, enquanto os bicolores seguravam a bola o quanto podiam.
Com o resultado, o Remo segue na zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com 13 pontos ganhos.
O Leão volta a campo neste domingo (23/07), a partir das 19h, para enfrentar o Náutico (PE), no estádio dos Aflitos, em Recife (PE). O jogo é válido pela 14ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.
O Liberal.com, 17/07/2023
6 DECISÕES PARA O FUTURO DA GESTÃO Fábio Osório Bentes, DO CLUBE DO REMO E DA MASSA AZULINA
A crise crônica que assola há mais de duas décadas o futebol paraense e reflete diretamente nas duas maiores e centenárias forças arquirrivais Remo e Paysandu é complexa. É preciso mais espaço e tempo, talvez até um seminário de futebol, para uma reflexão consequente e que aponte caminhos para soluções. Segue aqui alguns tópicos já como causas e consequências.
Não é verdade que uma gestão que gerencia bem financeiramente as “contas/caixa” de um grande clube de massas em dias, também funcione bem “dentro das quatro linhas”, para montagem de elencos qualificados, competentes e vitoriosos tecnicamente. A gestação que se reelegeu Fábio Osório Bentes, é a prova dessa experiência. Que podemos classifica-la como uma gestão amadora e derrotista.
A derrota de ontem no “colosso do Benguí” para o arquirrival pelo placar mínimo, independente da equipe de Antônio Baena ter jogado “menos mal” diante de uma equipe também sofrível técnica-individual e coletivamente, no entanto, com o técnico Catalá mal escalando e ainda demorando nas substituições e errando nelas, foi o pré-carimbo para a passagem do Clube de Periçá para o rebaixamento, rumo a série D.
Há ainda 18 pontos em disputa na competição. Para não revisitar a série D em 2024, o Clube de Periçá que estacionou em 13 pontos na 17a. posição na zona de rebaixamento precisa pelo menos atingir 25 ou 26 pontos. Das últimas 6 rodadas restantes, o time/elenco precisa vencer 4 partidas no mínimo. Ou para garantir permanência, empatando mais uma. Ou seja, 4 vitórias e 1 empate.
Está seguindo e lançado o futuro do Clube do Remo para 2024 perante o cenário nacional. Série C ou série D:
Náutico x Remo
Remo x Ypiranga
Remo x Volta Redonda
Manaus x Remo
CSA x Remo
Remo x Altos
O fato é que independente da séries C e D que os dois maiores clubes de massas da região norte e nordeste disputem em 2024, absolutamente não corresponde a realidade futebolística de variação da hegemônia local que ambos clubes travaram desde o início de suas fundações/história.
Como causas e consequências desastrosas iniciando com gestões amadoras, incompetentes e derrotistas, todos do segmento esportivo no Estado do Pará tem suas contribuições/participações direta e indireta no cenário de atraso que se tornou o futebol paraense nas duas últimas décadas. As políticas públicas de Estado (verba, financiamento), a mídia/crônica esportiva corporativista conivente e acrítica, as torcidas organizadas (aqui no Estado do Pará são passivas e “ordeiras”, diferentes das grandes torcidas organizadas do eixo São Paulo-Rio de Janeiro. Considerando que elas podem ou não desestabilizar, mas não “derrubar” gestões), e os próprios torcedores, estes são os que menos tem, porque são a essência ficanceira e econômica da instituição.
O destino do Clube do Remo para 2024 está lançado, já desde as primeiras 4 derrotas iniciais no início da competição, façam suas apostas: 6 partidas como decisões. Perdendo 3, “seja bem vindo Clube do Remo à série D em 2024!”
Perfeito Adauto! O futebol paraense é uma devoção à Mediocridade, em todos os setores dos jogadores, da diretoria, da torcida, da imprensa… Etc
Esse porra vem “matando” o Remo,desperdiçando penaltis e no mesmo lugar esse imbecil chuta,foi assim na CV ou CB,paraense e ontem:FORA MURIQUI,CAI FORA!!!!
Perfeito Vicente, decepcionante o Muriqui.
Não adianta culpar Deus e o mundo se no momento da partida quem resolve são os jogadores sob o comando do treinador, comparativamente o time do acesso de 2020/2021 era muito limitado e inferior individualmente ao atual, a diferença é que aquele time era unido e jogava com vontade de se superar, por isso venceu.
A realidade é que desgosto de ver jogar esse time atual patético, a situação que o Remo se encontra é devido as falhas individuais em praticamente todos os jogos que levaram derrotas ou incapacidade de vencer, com isso inúmeros pontos jogados fora. Por isso não dá a mínima vontade de ver esse time de descompromissados promovendo espetáculos deprimentes e que ferem o orgulho do torcedor remista.
Os jogadores devem ser e muito cobrados firmemente pelos dirigentes e duramente pelo torcedor remista para mudança efetiva de comportamento, parar de falhar e passar a vencer.
Também não pode ser esquecido nisso tudo a falha do lateral esquerdo recentemente contratado, Evandro. Pô! Um bico para longe resolveria tudo. O cara resolve sair jogando dando um passe para o meio da área, cheia de atacantes adversários. Foi uma falha gravíssima pois deu origem ao lance do gol, apesar do pênalti ter sido um roubo da arbitragem. Aliás, como já é comum a favor do payssandu e contra o Remo.
Por mim hoje mesmo seriam desligados deste plantel:Muriqui,Marcelo,Bochecha,Álvaro,R.Franco,P.Roberto,Jean Silva e CATALÁ.Botem Aguinaldo e aproveitem os sub 20 que tem mais compromisso com o Clube,que esses mercenários sem.sangue e sem vergonha na cara.
Concordo com vc , é coloca o Vinicius nesta barca.
Vou discordar parcialmente de vc Adauto: Gestão financeira, Gestão administrativa e Gestão do futebol sim, se completam e consequentemente atrapalham uma a outra tb qdo mal executadas. Basta ver exemplos como Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, etc.
O problema é justamente a gestão não profissional de quaisquer uma dessas áreas.
No Remo resolveu-se ter uma Gestão profissional, austera e decidida em seu ramo financeiro, mas manteve-se uma gestão amadora, cartoleira e política do toma lá da cá no futebol. Isso não só esta mostrando o q acontece como tb respinga do lado financeiro, pois o dinheiro vai sendo largado no ralo da incompetência. Ou o Remo não é uma das maiores folhas salariais dessa Série C.?
O Remo tem um dos ativos mais importantes q qquer time poderia querer: sua imensa torcida!!!, que segura e apoia o time. Porem maltratando-a assim seguidamente o Remo perde gde capacidade de evoluir.
Qdo realmente se tornar uma gestao profissional no futebol como está sendo no financeiro, aí sim teremos alegrias.
Caro remista Djr, perfeito o teu esclarecimento.
Erro fatal é pensamento que o futebol que puxa a gestão organizacional, se endividando sem precedência, por esse pensamento que a maioria dos clubes sucumbem.
Mas o torcedor comumente não consegue perceber a separação entre gestão organizacional do clube e gestão de futebol, onde em primeiro plano para um clube crescer e almejar maiores patamares é justamente o fortalecimento da gestão organizacional profissional tornando o clube uma empresa sólida e lucrativa. Assim, tudo que se refere ao portfólio do clube e seus patrimônios, inclusive sua marca, também tende a se valorizar em patamares maiores porque terão os pilares da gestão que os sustentarão. O futebol acompanha o crescimento, submergindo para patamares da série B e série A, até em participação em campeonatos de nível sul-americano.
Particularmente eu vejo o Clube do Remo arrumadinho em sua gestão organizacional e em vias de consolidação. Mas para à gestão a gestão de futebol continua muito amadora e por isso acredito que a solução para o crescimento da gestão profissional de futebol seria uma SAF mesmo do Remo.
Eu acho Garra Azul que apesar das diferenças entre Gestão Geral do Clube, com ênfase ao financeiro, e Gestão do Futebol. A gestão do futebol, como entendi, pela explanação do Djr respinga na financeira. Dessa maneira, assim como não se pode endividar e afundar o todo do Clube por contratações irresponsáveis e sem retorno, como fizeram muito em gestões passadas, o futebol profissional tem que ser tratado com a mesma determinação da gestão do todo clube, porque se mal feito, sendo o maior atrativo para a o ativo, a grande torcida, representando também a perda de recursos que podem entrar ,prejudicando qualquer expectativa de um projeto para maiores patamares a serem alcançados pelo Clube. Então, o futebol e o geral, necessariamente, devem ser conduzidos com igual teor de responsabilidade e competência, pois o futebol pode prejudicar por gastos inadequados e também por não obter os recursos para um projeto de crescimento do Clube.
Exatamente Jamil, concordo com a tua visão e do Djr.
É erro gravíssimo é endividar o clube para “salvar” o futebol a qualquer custo, por isso da importância do futebol seguir a risca o orçamento financeiro previsto, pois assim, mesmo que venha gastar em más contratações, pelo menos preservará de forma integra a saúde financeira do clube por não gerar endividamento como em outrora gestões.
A gestão organizacional do Remo em mãos do CEO está muito bem, falta evoluir muito a gestão de futebol, e mediante há anos de tentativas de acertar em executivo e diretor de futebol competentes, sem sucesso, vejo que a saída será a SAF mesmo.
Muriqui tem que ser dispensado hj mesmo e tem que devolver os últimos 3 salários dele, no mínimo, por má fé! Esse jogador é uma farsa! Tá enganado a diretoria e os torcedores, têm que pagar uma indenização ao Remo pelos prejuízos causados ao clube!
Paciência tem limites e a da torcida do Remo está se esgotando. Perdeu para o Paysandu no jogo e na torcida, que não acredita mais nesses jogadores.
Vieram aqui apenas para receber bons salários e premiações em dia?
O que está acontecendo? Querem só ganhar e não querem entregar bons resultados?
Falhas bizarras que tem prejudicado sobremaneira o time.
Tem que tomar uma atitude!
Ou vão continuar a escalar gente que não produz?
Essa é a receita perfeita para o rebaixamento.
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