Um dos grandes reforços do Remo para a temporada, o atacante Muriqui não tem feito gols com a frequência esperada e vai custar a fazer de novo se continuar a executar uma função mais recuada, quase um meia-armador, compondo o quadrado de meio-campo azulino, desde que Ricardo Catalá assumiu o comando técnico da equipe.
Pela idade e as limitações físicas naturais, Muriqui deveria ser posicionado na linha de frente, o mais próximo possível do gol. Atualmente, ele fica ao lado de Pablo Roberto, Rodriguinho e Anderson Uchôa, enquanto Pedro Vitor e Fabinho atuam de forma mais avançada.
É compreensível a preocupação de Catalá em ter um ataque mais fortalecido, com jogadores mais ágeis e fortes. Ocorre que, com isso, ele desperdiça o atacante mais cerebral do elenco. Muriqui pode não ter mais fôlego para piques de 30 metros, mas ainda é uma referência de qualidade com e sem a bola nos pés.
Por sinal, o posicionamento dele sem a bola é um dos trunfos do Remo, curiosamente pouco explorado nas últimas rodadas. O fato é que, não apenas pela falta dos gols, Muriqui parece subutilizado na equipe. Recebe no meio, toca para os lados, recua bola para os zagueiros, mas raramente aparece atuando na vertical.
Catalá talvez pudesse escalar o experiente atacante no segundo tempo das partidas, em sua função original, dentro da área, com maior possibilidade de levar vantagem sobre zagueiros mais cansados. Do jeito como o Remo se distribui em campo, ele praticamente não participa do jogo, o que é um prejuízo tremendo para o time.
Contra o Figueirense (SC), sábado (24/06), no Mangueirão, Muriqui teve movimentação interessante no primeiro tempo, quando ficava mais à esquerda, aguardando a troca de passes com Pedro Vítor e Pablo Roberto. Quando o jogo ficou complicado, na etapa final, ele perdeu espaço e companhia para as articulações.
À frente de Muriqui estava o centroavante Rafael Silva, estreante de pouca mobilidade e de participação quase nula no jogo. Só quando Rafael foi substituído, faltando 20 minutos para o fim da partida, Muriqui entrou na área. Teve uma chance em jogada aérea, mas o cabeceio saiu desequilibrado. Seria mais proveitoso que estivesse ali desde os primeiros minutos.
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Blog do Gerson Nogueira, 29/06/2023
Tenho falado que o Muriqui fica subutilizado nessa posição. Ele nem faz o meio de campo e nem o ataque. Vejo-o muitas vezes de cabeça baixa, quando as jogadas não chegam nem.
Para dar certo com ele ali, o centro-avante deveria articular com ele, no jogo contra o América, ele achou o Fabinho, mas este não devolveu uma bola pra ele.
Ou ele volta à sua posição de origem, e um meia com liberdade de movimentação, ache ele pra fazer o facão, como era o caso quando o PR jogou de meia avançado, coisa que não está acontecendo agora (joga pela direita)
Não adianta o Muriqui de 10 e um 9 de topeira na frente dele, mais atrapalhando que ajudando.
Muriqui no meio não tá rendendo , por mais q tenha qualidade técnica as vezes ele próprio se enrola com a bola nessa posição, essa diretoria de merda segue não dando as contratações q o técnico pede , até por falta de opção no mercado mesmo , mas acontece q lesões bunda mole principalmente o bentes e passivo , não vai pra cima pra poder contratar logo, e O time segue sentindo a falta de peças adequadas e do improviso
Muriqui de centro avante?Querem que ele cabeceie com gigantes o marcando?No meio não existe criatividade e nem tabelinhas,onde ele entra aí???O cara sumiu,é um zero a esquerda dentro desse quadro!!
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