A diretoria do Remo emitiu uma nota nesta quinta-feira (14/02), esclarecendo uma informação de que o clube poderia perder seu Centro de Treinamento, situado no distrito de Outeiro, na grande Belém.
O Remo afirmou que a área pertence à União e que já tinha ciência do fato, mas que a negociação para aquisição do CT só foi adiante após análise técnica e documental do imóvel.
Na última semana, ações que foram ajuizadas em anos anteriores foram compartilhadas nas redes sociais, falando sobre uma possível perda do clube na área que hoje funciona o seu Centro de Treinamento.
A diretoria do clube alegou que já tinha ciência das ações, que foram ajuizadas em período anterior à autorização de ocupação emitida pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), na época, em favor do Carajás.
Duas ações foram movidas por Simone Barra contra Lindomar de Jesus, antigo proprietário do terreno, que era administrado pelo Carajás.
A primeira teve a sentença em junho de 2017 e foi julgada improcedente, não cabendo recurso.
A segunda foi promovida pela União, contra Simone Barra, Lindomar e Lindalva, “para declarar a posse de domínio da União sobre as terras em litígio, com sua reintegração definitiva da área”, mas a Justiça Federal recusou o pedido.
Também em 2017, a União – através da SPU-PA – reconheceu o local como de propriedade do Carajás, que posteriormente regularizou e expediu autorização para ocupá-lo, tendo recebido as taxas para fazer a utilização do local.
No dia 04/07/2021, o Remo assinou o contrato de compra do CT junto ao Carajás. A quitação está prevista para este ano, quando será feita a expedição e autorização de transferência do imóvel para o Leão.
O local abriga os treinos de todas as categorias de base, além do time feminino, desde que o Remo assumiu a administração do CT. A equipe profissional também utiliza o local e realizou a pré-temporada na nova estrutura. São 98 mil m², com um campo profissional, que recebeu jogos do Parazão em 2021, tanto no feminino quanto na base do masculino, além de outros 2 campos auxiliares.
Confira a Nota Oficial emitida pelo Remo, na íntegra:
O Departamento Jurídico do Clube do Remo, vem por meio desta, esclarecer que a aquisição de seu Centro de Treinamento foi precedida por toda análise técnica e documental do imóvel.
É de conhecimento público tratar-se de área de propriedade da União, por ser terreno de Marinha, tendo sua destinação gerida pela Superintendência do Patrimônio da União no Pará – SPU/PA.
O clube já detinha ciência das ações noticiadas recentemente, as quais foram ajuizadas em 2014, data anterior à expedição de Autorização de Ocupação pela SPU/PA em favor do Carajás Esporte Clube. A primeira ação, movida por Simone Barra em desfavor de Lindomar de Jesus e Lindalva Vieira, foi julgada improcedente, para manter a posse da área com o Carajás, e transitou em julgado em 22/06/2017, não cabendo mais recurso à sentença.
A segunda ação, esta incidental, foi movida pela União contra Simone, Lindomar e Lindalva, “para declarar a posse domínio da União sobre as terras em litígio, com sua reintegração definitiva na área”. A Justiça Federal recusou o pedido, tendo a União recorrido da decisão em 2016. Entretanto, no ano de 2017, em data posterior ao ajuizamento da citada ação, a União, através da SPU/PA, reconheceu a ocupação do Carajás e regularizou a mesma, expedindo autorização de ocupação, tendo inclusive recebido taxas pela referida utilização da área.
Em 2021, o Leão firmou contrato para transmissão da posse do imóvel. No acordo entre os clubes, está prevista para o ano de 2023 a expedição de Certidão de Autorização para Transferência – CAT, para que seja transferida a Autorização de Ocupação para o nome do Clube do Remo.
O clube seguirá investindo em seu Centro de Treinamento, para que seja uma referência cada vez maior na região Norte do país, servindo de suporte para o futebol profissional e celeiro para novos talentos provenientes da nossa base.
O Liberal.com, 14/03/2023
Alguns canalhas que circulam em ambientes azulinos, lançaram notícias negativas “fora de tempo”, para em momento posterior, aparecerem com salvadores da pátria Remista.
Foi como se tivessem jogado um “bode morto na sala”, para depois enterrá-lo no quintal…
Se deram mal, não funcionou.
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