O clássico deste domingo (09/04) tinha tudo para ser um mero cumprimento de tabela, pois não representa nenhum interesse direto na classificação do Campeonato Paraense.
Válido pela 8ª rodada da 1ª fase, o resultado não altera mais a posição dos times, pois o líder Remo tem vantagem de 5 pontos sobre o Paysandu, que vem na 2ª colocação. Apesar disso, o jogo vale muito – por várias razões.
A primeira delas é a data histórica. Será a reinauguração do Estádio Olímpico do Pará, o novo Mangueirão, com capacidade aumentada – deve receber 45 mil espectadores – e melhoramentos que garantem conforto, segurança e acessibilidade.
Em campo, há um desafio em disputa. Os confrontos das semifinais da Copa Verde tiveram vitórias azulinas e bicolores. Por conta disso, a 3ª partida é a chance de “tirar a limpo” quem é o melhor time do momento.
Sim, na história da centenária rivalidade, só é possível conferir situações de momento, jamais cravar verdades definitivas.
Um ponto diferencia este clássico dos anteriores. Pela 1ª vez na temporada, o Remo entra pressionado em função da eliminação recente na Copa Verde. Nas semifinais do torneio regional, o Leão entrou sempre tranquilo, cotado pela boa campanha até então. O adversário, por seu turno, precisava mostrar serviço, após um período sem vitórias na própria competição e no Parazão.
Tudo mudou depois da conclusão da semifinal. A virada e posterior classificação nas penalidades garantiram à equipe de Márcio Fernandes um nível de confiança que até então não existia. O torcedor, antes desconfiado, passou a apoiar e festejar os jogadores.
A tensão passou para o lado azulino. Além do abalo natural pelo insucesso diante do rival, o time passou a ser muito questionado, embora só tenha sido derrotado 2 vezes neste ano, tendo 12 vitórias em 14 jogos. O trabalho de Marcelo Cabo, antes elogiado, começou a receber críticas.
Não significa que o Remo tenha se tornado um time fraco e inconfiável. Porém, existe a convicção de que é preciso dar uma resposta ao torcedor, ainda inconformado com a eliminação. Nada melhor, portanto, que um Re-Pa para tentar reconquistar prestígio junto à torcida. O Leão defende também um desempenho 100% no Parazão.
O Paysandu vive um momento de total conexão com seu torcedor, livre de cobranças e queixas. O técnico Márcio Fernandes tem várias alternativas para tornar o time mais forte para enfrentar o Leão. Conta com 7 reforços em relação às semifinais da Copa Verde – Edilson, Geovani, Filemon, Luiz Phelipe, Vinícius Leite, Kélvi e Igor Fernandes estão aptos a entrar jogando, embora seja provável que a escalação privilegie o time que derrotou o Remo. No ataque, Márcio mantém a dupla Mário Sérgio e Bruno Alves.
O técnico Marcelo Cabo tem opções também para modificar a equipe. No meio-campo, Matheus Galdezani e Álvaro estão cotados para estrear. Lucas Marques é presença certa na lateral-direita. Na frente, Pedro Vitor, Muriqui e Diego Tavares seguem no time.
Mais que nomes, os gigantes do nosso futebol terão que mostrar atitude vencedora, arma fundamental em clássicos. Os jogadores se revezam, os times mudam, mas a mística do Re-Pa não se altera – a vitória sorri quase sempre para quem mais luta por ela.
Blog do Gerson Nogueira, 09/04/2023
Não tem nada de tira-teima. Só vale rivalidade. O campeonato não play-off entre Remo e o Payssandu, portanto não tem teima, pois a campanha é soberana para qualquer análise consciente. Sobre contratações, acho que o Remo precisa de pelo menos três atacantes, pois Diego Tavares, Pedro Vitor e Fabinho são fracos.
Palavra se ordem no Baenao/Mangueirao hoje:VENCER,VENCER E VENCER!
QUANDO VCS AI QUE ILUSTRAM ESSE PRESIDENTE FULEIRA QUE VAI LEVAR O REMO AO FUNDO DO POÇO E AINDA TEM FDP QUE PROTEGE O CARA.
TAI SEUS BABACAS !
O TIME É VELHO FRACO W UM TREINADOR MEDIOCRE, SEM IDEIAS.
Como disse, ainda bem que não fui, sabia que esse time frouxo ia passar vergonha de novo!
Esse treinador tem que sair antes da série C, senão estamos ferrados, é mais um ano sem bem ir para fase final!
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