O Remo anunciou na semana passada a renovação de contrato com a empresa de material esportivo Volt, que veste o clube desde a metade de 2021.
Os valores entre o clube e a empresa catarinense não foram revelados pelas partes, mas o vice-presidente azulino Glauber Gonçalves, que esteve à frente da negociação, garantiu que o Leão dobrou a receita e que pode faturar ainda mais com vendas e royalties dos produtos, comparando o faturamento com sua antiga fornecedora – a Kappa.
“Resolvemos fechar novamente com a Volt, pois atingimos os valores que acreditamos ser bons para o Remo. É o mínimo, garantidos com o dobro do que havíamos fechado anteriormente. Uma das melhorias no contrato é o acréscimo no enxoval, que irá atender todos os esportes olímpicos do clube. Isso é uma grande novidade do contrato”, apontou.
“Estamos estabilizados com a marca. A Volt sempre faz camisas de qualidade e com preços acessíveis. Queremos continuar com essa parceria que vem dando certo”, disse.
Durante o processo de renovação, outras marcas entraram na briga para querer patrocinar o Remo na temporada. A italiana Diadora era uma delas, além da brasileira Bomache, que participou do desenvolvimento do projeto de marca própria do rival Paysandu.
Para Glauber Gonçalves, a permanência da Volt se deu pelas garantias, mas também pela continuidade do trabalho já estabelecido, além da escolha e mudanças em camisas do clube, que desde 2021 vem desenvolvendo materiais esportivos voltados para a história do Estado, clube e da Amazônia.
“As propostas das outras marcas esportivas foram bem parecidas com a da Volt, mas decidimos dar continuidade, pois o clube já possui um trabalho bem executado junto à Volt, em que propõe o designer das camisas e isso acaba dando uma qualidade ainda maior ao produto. Os valores das peças são bem adequados à nossa realidade”, falou.
Os valores da negociação não foram revelados, mas o clube garante que com o novo contrato com a Volt, o Remo garantiu o dobro de receita do último vínculo e que a parceria deixou o Remo livre para um aumento do faturamento em royalties.
“O clube trabalha com um valor mínimo garantido, que foi essencial desde que fechamos com a Volt para um aumento das receitas do Remo. Hoje duplicamos esse mínimo garantido junto com a Volt. Então temos um aumento em torno de 10% em cima do nosso orçamento e pretendemos tomar conta dessa receita da marca esportiva com mais de 20%, pois pensamos ainda mais em produzir e vender e, assim, elevar ainda mais os royalties”, comentou.
O vice-presidente do Leão fez um comparativo entre a Kappa – fornecedora anterior – e com o que o clube azulino fatura com a Volt. Segundo Glauber Gonçalves, o Remo tinha um faturamento de 25% do que recebe atualmente, quando atuava na Série B e vindo de um acesso na temporada anterior.
“Valorizamos muito bem a marca do Remo desde quando foi desfeito o contrato da antiga fornecedora, quando recebíamos os royalties muito aquém daquilo que pretendíamos. Posso dizer que os valores que recebíamos era um quarto do valor que recebemos atualmente da Volt. Não tínhamos enxoval junto com as outras fornecedoras de materiais esportivos antes da Volt e agora temos. Isso é um grande avanço para o clube e atualmente recebemos 4 vezes mais do que recebíamos”, concluiu.
O Liberal.com, 24/12/2023
Só que camisa vermelha não tem nada a ver com as cores tradicionais do Leão Azul, estás camisas servirão para treinos somente.
Parabéns à nova gestão do Remo pela parceria ainda mais forte com a Volt que produz uniformes de qualidade com preços acessíveis, consequentemente entrada de mais receita garantida no caixa do Remo.
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