O Remo pode ter, já no primeiro semestre de 2024, cerca de R$ 7,5 milhões em cotas. Segundo o vice-presidente Milton Campos, o Leão pode aumentar consideravelmente suas receitas em relação à atual temporada. Isso deve ocorrer pela renovação de contratos firmados ainda na gestão de Fábio Bentes, além de reajustes de premiações em torneios.
O vice azulino detalhou as fontes de receitas no primeiro semestre de 2024. Segundo ele, em relação às cotas de participação, o clube deve receber aproximadamente R$ 2 milhões do Governo do Estado (Banpará e Funtelpa) pelos direitos de transmissão do Parazão. Além disso, estão previstos no caixa azulino cerca de R$ 1 milhão pela participação na 1ª fase da Copa do Brasil e R$ 1,5 milhão pela Série C.
Em relação à renovação de contratos, o Remo pode arrecadar cerca de R$ 3 milhões na próxima temporada. Ainda no final de 2023 estão encerrando dois acordos importantes para o clube – o da fornecedora de material esportivo (Volt) e o da empresa que organiza a venda de ingressos (MeuBilhete). Caso o Leão decida renovar estes vínculos, cada um dos novos acordos devem oferecer, somente neste ano, mais R$ 1,5 milhão à equipe azulina.
Veja a previsão das fontes de receita do Leão no primeiro semestre:
Funtelpa e Banpará (Parazão) – R$ 2 milhões
Copa do Brasil – R$ 1 milhão (aproximadamente)
Banpará (Série C) – R$ 1,5 milhão (aproximadamente)
Volt – entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão
Venda de ingressos – entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão
Total: R$ 7 milhões (aproximadamente)
De acordo com Milton Campos, a receita azulina ainda pode ser maior. Tudo, no entanto, depende de algumas variáveis, que serão determinadas no decorrer de 2024.
“No segundo semestre, ainda poderemos ter premiações da Série C, caso a gente avance de fase. O mesmo fato pode ocorrer em caso de classificação às próximas fases da Copa do Brasil. Vamos contar também com as receitas de bilheteria, que sempre são fundamentais para o clube, mas variam conforme a procura dos torcedores”, explicou.
Em 2023, o Leão faturou mais de R$ 10,8 milhões, em valores que correspondem às receitas de premiação, bilheteria e “naming rights”.
Apesar do valor registrado chamar a atenção, a arrecadação remista ainda pode ter sido muito maior, pois não foram contabilizados os valores obtidos por meio do plano de sócio-torcedor, vendas de títulos (remidos e proprietários) e cotas de patrocínios que estampam as campanhas publicitárias do clube e as camisas de jogo, pois estas quantias não estão disponibilizadas no site do Leão.
Apesar do montante, o Remo não conseguiu montar um time competitivo. O Leão terminou a temporada 2023 sem títulos, algo que não ocorria há 3 anos, com o vice-campeonato paraense e eliminações na Copa do Brasil, Copa Verde e Série C do Brasileirão.
O Liberal.com, 21/11/2023
Transparência de gestão e planejamento pés nos chão para o futebol, são 7,5 milhões previstos só de receitas garantidas e somando com as receitas variáveis a previsão de receita total deve ser acima de 20 milhões. Portanto, o recurso a cada ano é crescente graças a gestão responsável dos últimos 5 anos, falta agora a gestão do futebol profissional decolar para em breve o Remo voltar a estar entre os grandes clubes brasileiros.
Cadê o nome dos jogadores novos contratados? Pelo que acompanho em notícias, li sobre nomes, mas ainda no nível das especulações. Acredito que a Torcida Azulina está ansiosa para saber.
Provavelmente, a diretoria deve começar a anunciar as contratações somente após o final das Séries A e B.
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