Antônio Carlos Teixeira (Tonhão) – Foto: Divulgação (redes sociais)
Antônio Carlos Teixeira (Tonhão) – Foto: Divulgação (redes sociais)

Foi a 7ª festa de acesso do Remo em Campeonatos Brasileiros, sendo que uma delas, em 2000, para a Série A, foi tirada pela CBF em uma “virada de mesa” que colocou o Botafogo (SP) na vaga azulina.

Seria uma conquista sob a presidência de Antônio Carlos Teixeira, que 24 anos depois, assina novamente como presidente um acesso “incontestável”, que vale como desabafo pelo “esbulho” daquele ano. Os outros acessos do Leão ocorreram em 1989, 1992, 2005, 2015 e 2020.

Desta vez, a conquista do Leão veio com uma grande correção de rota. Quase todos os aplaudidos de agora foram “apedrejados” ao longo do caminho. O Remo “foi Remo” em todos os aspectos na grande virada.

Muitos têm mérito, mas ninguém mais do que o técnico Rodrigo Santana, que foi o engenheiro e o mestre de obras deste acesso.

O Leão volta a campo neste sábado (05/10), a partir das 17h30, para enfrentar o Botafogo (PB), no estádio Almeidão, em João Pessoa (PB). O jogo é válido pela 6ª rodada da 2ª fase da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Devoto

Herdeiro da vaga aberta no time pela cirurgia do volante Bruno Silva, o paraense Paulinho Curuá se torna uma figura central no elenco do Remo quando o assunto é fé! Ele é devoto de Nossa Senhora de Nazaré e não perde a oportunidade de manifestar sua religiosidade.

Coadjuvante

O gaúcho Daniel Ricardi Crizel é um coadjuvante que merece reconhecimento no sucesso do goleiro azulino Marcelo Rangel. Crizel é um treinador de goleiros com grande bagagem acadêmica – professor universitário – e passagens por Grêmio (RS) e Vasco (RJ). Foi após sua chegada que Marcelo Rangel se tornou o “paredão” do Leão.

Zagueiro

Dos atletas que deixaram o Remo durante a temporada, o zagueiro Reniê foi um caso à parte. Ele pediu para sair após a demissão do técnico Ricardo Catalá e seguiu para o Botafogo (PB), onde chegou a ter bons momentos, mas o destino quis que ele se contundisse em Belém, justamente contra o Remo, no jogo que marcou o início da queda do time paraibano e a ascensão do Leão.

Adversário

O ex-bicolor Pipico, 39 anos, vai reaparecer no ataque do Botafogo (PB), substituindo Jô, que está suspenso. Para a vaga aberta no meio-campo pela suspensão de Thalisson, os candidatos são Mantuan e Pedro Ivo, que voltam de lesão. O clima no adversário azulino é de total melancolia.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 03/10/2024

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