O volante Giovanni Pavani foi uma peça importante na conquista do acesso do Remo para a Série B do Brasileirão da próxima temporada. Com 40 jogos, ele foi o 3º jogador que mais atuou pelo clube em 2024, titular absoluto de uma campanha que ficará marcada na memória do jogador de 27 anos.
“Moro sozinho aqui, minha família é tudo de longe. O Remo para mim é minha casa, é minha família, é onde estou todos os dias, onde vejo o escudo do clube todos os dias. Então, para mim, é uma paixão que vai ficar guardada para o resto da minha vida. O que aconteceu esse ano vai ficar marcado na minha memória”, disse.
“Nunca vi isso na minha carreira, o que a torcida fez. Nosso último jogo aqui em casa foi surreal. Na hora que acabou o jogo, eu não acreditava, porque no começo, quando cheguei, sabia que nosso time era muito forte, mas não encaixava. Foi passando aquilo ali e falei: ‘meu Deus, será que nosso time não vai encaixar?’. Graças a Deus, ali no último jogo da 1ª fase conseguimos classificar. Na hora, todo mundo do nosso time já sabia que íamos chegar fortes e brigar por esse acesso”, lembrou.
“Quando fomos para o último jogo, contra o São Bernardo (SP), que todos sabiam que se ganhássemos o jogo, iriamos subir, chegou na concentração um dia antes, não consegui dormir. Estava muito ansioso! Nunca passei isso na minha vida, nunca fiquei tão ansioso assim para jogar um jogo”, comentou.
“Acho que isso me ajudou. Atrapalha muito ficar muito ansioso, mas acho que isso me ajudou ali antes do jogo. Depois do acesso, fiquei uns 2 dias sem conseguir dormir, porque não caía a minha ficha. Tenho certeza que vai ficar lembrado para o resto da minha vida. É uma coisa que quero lembrar até depois que parar de jogar bola”, afirmou Pavani.
Antes de chegar ao Remo, o volante havia disputado 2 temporadas por clubes envolvidos na Série B. Em 2022, jogou pelo Operário (PR), enquanto que no ano seguinte, defendeu a Chapecoense (SC).
O jogador revelou que abriu mão de oportunidades de jogar em clubes da Série B para acertar com o time azulino.
“Para quem quer vencer na vida, correr risco, às vezes, é onde vai levar o cara em um patamar mais acima. Quis correr esse risco esse ano por tudo que o clube me proporcionou em questão financeira, do elenco que estava montando, o projeto que tinha aqui. Tive várias propostas de Série B no começo do ano, mas mesmo assim quis vir para cá, quis correr esse risco. Me deram total suporte, total confiança para estar aqui. Desde quando vim para cá, quis levar o Clube do Remo para Série B e, graças a Deus, consegui fazer isso com meus companheiros”, falou.
Logo após a partida entre Remo e São Bernardo (SP), que definiu o acesso azulino, foi confirmado que o jogador teria uma cláusula de renovação automática por conta do acesso conquistado. Porém, apesar do que está previsto em contrato, Pavani garantiu que ainda faltam detalhes para acertar a permanência para 2025.
“Tem no meu contrato que ia renovar automático se subisse para a Série B, mas ainda falta fechar alguns detalhes. Já está quase tudo certo. Quero muito estar aqui para o ano que vem. Aqui é um lugar em que a torcida me abraçou, a diretoria, todo mundo. Nada melhor para um atleta estar onde ele se sente bem e feliz, aí tudo flui mais leve. Quero muito estar aqui ano que vem para jogar a Série B”, concluiu.
Globo Esporte.com, 10/10/2024
O remo tem que ter cuidado com essas renovações não valé muito dinheiro. não são o ultimo biscoito do pacote. Se parar do orçamento de um jogador de alto nível e melhor deixar pra lá.
A questão é que, por vezes, um jogador considerado de alto ou bom nível, chega com essa fama, mas não entram em sintonia com o Remo, isto é, com a torcida, instalações, cidade, diretoria, clima, etc… É como o Rodrigo Santana comentou, tem que perceber a grandeza do Remo e se adaptar ou, ainda mais, incorporar isso tudo. Então, esse risco existe. Por outro lado um jogador, como Pavani, já se adaptou e reconheceu a responsabilidade de jogar no Remo. Talvez, suponha, pelo que expôs, queira mais é uma condição para trazer a família.
Historinha para Boi dormir….se não fosse para ficar e tivesse certeza q teria várias propostas não colocaria essa cláusula de renovação automática qdo fez o contrato….o q queria era sim ficar em um time de série B, valorizado e com mais uma temporada garantida. Duvido q não fique!
Aliais, foi o mesmo pensamento q teve o nosso ” GRANDE GOLEADOR” Yta..poste..lo, com uma diferença: o Pazidani começou mto mal no LEAO mas no terço final mudou da água para o vinho e acho q assim ele pode contribuir para o Remo na série B, mas o Yta..poste.. lo começou, manteve e terminou mto mal a temporada e vamos ter q aturar esse PREGO mais um ano por força desse contrato q o “Genio” do Baenao concordou em fazer.
O remo tem o papelin e o Rodrigo Santana é diretoria pra conversarem juntos e pensarem o que e melhor pro remo não adianta subir e no outro ano cair .já aconteceu isso então e saber contratar tem muito jogador no interior de São Paulo aí vão atrás
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