Remo 4×1 Pinheirense (Daniel) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Remo 4×1 Pinheirense (Daniel) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

O Remo venceu o Pinheirense em um jogo-treino no Baenão nesta quarta-feira (10/01), por 4 a 1, com gols de Camilo, Ícaro, Thalys e Paulinho Curuá.

O técnico Ricardo Catalá avaliou que as movimentações contra outras equipes antes do Parazão não possuem relevância e que são apenas trabalhos de pré-temporada visando a parte física.

“O Remo ainda não tem cara, pois nesse momento estamos dando aos jogadores carga de trabalho, sobretudo (carga) física. Em nenhum momento foi levado o aspecto técnico para decidir o que iríamos fazer hoje (quarta-feira). Foi um gerenciamento da carga, para que eles trabalhem em campo aberto”, disse.

“Se fazemos isso sem trazer um (adversário) convidado, não iríamos conseguir fazer a gestão da carga, pois alguns jogadores chegaram no dia 15/12 e outros nos dias 02, 03 e 04/01. Eles estão em momentos diferentes e ter um convidado favorece para que a gente possa fazer a gestão da carga”, completou Catalá.

“Estamos evoluindo de maneira satisfatória, mas estamos bem longe de projetar algo como equipe. Todos os jogadores participaram, cada um respeitando sua carga, seu corpo e seu momento físico”, avaliou o técnico do Leão.

O comandante azulino afirmou que o foco neste momento é dar rodagem aos atletas e melhorar o desempenho físico, com o resultado dentro de campo, nesse momento, não sendo levado em consideração pela comissão técnica.

“Relevância zero. Para nós, nem é jogo-treino. Para nós é um treino. Precisamos de um convidado para fazermos a gestão da carga e escolhemos os que tinham disponibilidade para fazer nesta data. Estamos olhando para outras coisas agora. Inclusive, no início da competição, sabemos que é importante vencer, mas o foco é construir um time. São mais de 20 jogadores contratados e para construir um time leva tempo. Esse tempo vamos usar para desenvolver uma identidade para que possamos desenvolver bem em todas as competições”, falou.

Catalá está trabalhando com um elenco em que parte dele iniciou a pré-temporada em dezembro e outros em janeiro. Para o técnico remista, esse é um momento de nivelamento, tomando certos cuidados para que não ocorram lesões.

“O balanço é que eles estão se desenvolvendo fisicamente. É o que tem que ser feito agora, não tem jeito. Esse período é para ser dada a base física e cada um treinador possui sua metodologia para fazer isso. O que estamos procurando fazer é cuidar bastante, não queremos correr o risco de lesões, mas sabemos que nesse momento a perna pesa, é mais difícil, uns respondem mais rápido e outros não. Isso é normal, mas estamos satisfeitos”, encerrou.

O Liberal.com, 10/01/2024

4 COMENTÁRIOS

  1. Os garotos da base são muito franzinos, não tem combate com os meninos do time adversário, é muito deficiente a parte muscular, preparação física e fundamentos como chutes a gol na formação dos garotos da base do Remo.

    • Também acho. Não aguentam um ombro a ombro. Aliás, sentiram tanto o campo molhado, quanto o campo seco. Por isso, eu não entendo alguns torcedores apostarem tantas fichas nesse jogadores da base. Tem um ou outro que parece promissor para jogar por aqui? Tem, mas muito longe de ser diferenciado. Nada de mais. Nada que as outras equipes não tenham.
      Agora se o Remo quiser fazer alguma coisa na copa São Paulo, tem que melhorar essa parte física que pode ser sim um diferencial. Ano passado, o Remo seguiu pelos gols de fora da área do Guti, ok. Aí parte da torcida fica na ladainha de “cadê o Guti”, como tantas vezes já aclamaram: “cadê o Pingo”. Depois que o jogador sobe ao profissional, cobram ele como se fosse um jogador experiente e não olham pra essas coisas.

      • Perfeita análise Gilmessi, também vejo excessão meninos da base com reais condições de jogar no profissional pelos mesmos motivos que empostes aqui.

  2. Pois é,fisicamente a diferença é muito grande,o que mostra o quanto somos deficientes na formação de atletas.

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