Rodrigo Santana – Foto: Mauro Ângelo (Diário do Pará)
Rodrigo Santana – Foto: Mauro Ângelo (Diário do Pará)

Entre levar um banho de água gelada enquanto se preparava para falar, brincadeiras e elogios, a entrevista coletiva do técnico Rodrigo Santana foi pautada por vários sentimentos bons, talvez em especial com o alívio. Depois de uma classificação heroica para a 2ª fase e uma estreia com vitória no quadrangular, o Remo emplacou 3 empates seguidos quando teve chances de vencer, até a catarse diante de um Mangueirão lotado.

“O Remo é isso! Ter uma equipe competitiva, forte, que acredita em um ambiente bom de trabalho, de profissionais, de bom caráter, como a gente tinha. Acho que isso faz com que o Remo não apenas permaneça na Série B, como em possibilidade até de sonhar mais alto”, comentou o treinador, que garantiu que sempre teve a certeza que o Leão poderia bem mais do que simplesmente fugir do rebaixamento.

“Desde que coloquei o pé aqui, já acreditava, já confiava muito nesse acesso pela grandeza do Remo. Para nós, era inadmissível encontrar o Remo na Série C, um clube com a camisa que tem”, disse.

De acordo com Santana, a sintonia entre time e torcida surgiu após o entendimento do Fenômeno Azul que, acima de tudo, o Remo estava buscando vencer até o fim, independentemente das limitações.

“Qual a característica que agrada a torcida? Qual a forma de jogar que também agrada a torcida? Uma intensidade alta, marcação alta, garra, raça, acreditar até o final. Acho que é baseado nesse DNA que a gente busca a característica desses jogadores. As contratações foram assim”, apontou.

O treinador somou essa característica com o acerto na forma do time jogar e citando a entrega dos atletas.

“No final dos treinos, os jogadores não queriam ir embora, fazendo finalização, cruzamentos. Aí a gente conversava com a comissão, porque esses caras estão querendo, eles estão acreditando. Isso foi dando mais força. Chegou um ponto que não tinha mais como ficarmos de fora”, afirmou.

“Encontramos um sistema de jogo onde deixava eles mais seguros para pressionar alto e acho que esse ano foi muito bom para conhecer, para entender o que move também a torcida. Hoje, a gente não teve apenas um jogador que foi decisivo. Acho que o coletivo valeu. Em cada jogo, um atleta foi muito importante”, observou.

Rodrigo Santana finalizou lembrando de quando recebeu o primeiro contato para vir a Belém treinar o Remo e o quanto isso pode ser um diferencial na carreira.

“Achei, literalmente, um privilégio ser consultado para vir para cá. Era uma camisa muito pesada, uma felicidade imensa. Vi a oportunidade de retornar para um grande público. Infeliz de alguns outros treinadores que negaram a proposta”, concluiu.

O Leão volta a campo neste sábado (05/10), a partir das 17h30, para enfrentar o Botafogo (PB), no estádio Almeidão, em João Pessoa (PB). O jogo é válido pela 6ª rodada da 2ª fase da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Diário do Pará, 30/09/2024

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