O crescimento físico do Remo, visível desde que Ricardo Catalá foi substituído por Gustavo Morínigo, foi a principal alavanca do time nas últimas 7 partidas sob o comando do paraguaio. A força adquirida no processo de preparação teve papel fundamental na conquista da vaga na decisão do Parazão e da classificação à semifinal da Copa Verde.
Foi uma transformação radical a partir da estreia de Morínigo à frente do time, contra o Trem (AP), no dia 07/03, no Baenão. Apesar de repetir alguns problemas herdados da era Catalá, a atuação foi marcada pela velocidade e evolução na marcação.
A torcida percebeu e aplaudiu a mudança. O time lento e dispersivo de antes passou a marcar em todo o campo e a utilizar a velocidade como arma. Os jogos seguintes confirmaram essa nova postura.
Desde então, foram 7 partidas – com 6 vitórias e 1 empate – sempre encaradas da mesma forma. O segredo está na melhoria do aspecto físico, a partir de um esforço implementado pela nova comissão técnica azulina. O Remo passou a treinar em horários diferentes – inclusive à noite – e com uma carga maior de exercícios.
Vem desse incremento a vantagem física do time na reta final das partidas. Contra Santa Rosa, Amazonas (AM) e Tuna, o Remo terminou os jogos sempre correndo mais que os adversários e, por consequência, alcançando vitórias importantes.
Foram duas viradas – contra Amazonas (AM) e Tuna – jogando em Belém e um empate obtido fora de casa, em Manaus (AM), com reação fulminante na etapa final contra o time amazonense no jogo de volta da Copa Verde.
É claro que, além da força e da resistência, o papel do técnico nessas mudanças de atitude não pode ser subestimado. Morínigo tem pulso firme, conquistou rapidamente a confiança do elenco e usa dessa condição para fazer o time jogar ao seu modo. Tem dado certo! De uma equipe desacreditada junto à torcida, o Remo passou a ser visto com respeito também pelos adversários.
Um dos efeitos naturais do crescimento no aspecto físico é a evolução técnica de alguns jogadores. O melhor exemplo é Jaderson, jogador de características ofensivas que se adaptou à função de meio-campista. No começo, tinha dificuldades em fazer o papel de elo entre meio e ataque.
Depois da chegada de Morínigo, Jaderson se tornou o principal jogador do Remo. Movimenta-se de uma área a outra, com a liberdade concedida pelo técnico, fazendo com que a transição ofensiva se realize naturalmente. Foi a peça decisiva nos confrontos contra Amazonas (AM) e Tuna.
É claro que um time não se constrói apenas pela intensidade. É preciso bem mais que isso e, em alguns momentos, o Remo ainda sofre para se impor, como tem acontecido perigosamente no primeiro tempo dos jogos. Um problema que Morínigo certamente terá que resolver, mas o fato é que ninguém pode acusar seu time de correr pouco ou ter baixa resistência.
Blog do Gerson Nogueira, 02/04/202
Verdade,mudou da água pro vinho,e precisamos manter essa intensidade,com mais jogadas ensaiadas,pois elenco nos temos!
Melhorou em relação ao Cata..preparo físico.. lá?, Sim, melhorou…mas ainda precisa melhorar mais, e mto, se quiser ter um time bem competitivo na Série C.
Filipinho ja estar apto poderia entrar jogando…
Ytalo deve entrar jogando, Ribamar é uma droga…
Vidal, Raimar, Pavani, Ribamar estes jogadores preocupam porém o treinador não tem peças vai ter que ser com eles mesmo.
O Mirinigo é um excelente técnico, o nosso elenco é de regular pra +. Precisamos urgente de um xerife na zaga e um matador lá na frente, o resto satisfaz. Vamos pedir para os nossos jogadores errarem menos na hora dos passes e nas finalizacoes, depois é só correr pro abraço.
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