O Remo esteve perto de obter a vitória contra a invicta Ferroviária (SP), na segunda-feira (15/07), jogando em Mirassol (SP). Controlou o jogo no primeiro tempo, fez o gol com Paulinho Curuá e parecia melhor estruturado que o adversário.
Bastou, porém, um apagão de 5 minutos para a casa azulina cair novamente. Mais ou menos como havia ocorrido contra o ABC (RN), em Natal (RN).
Erros primários permitiram ao time paulista virar o placar quase na reta final do jogo. No primeiro lance, nada menos que 5 defensores azulinos estavam na área, mas não conseguiram cortar a bola cruzada e depois cabeceada para a finalização do centroavante Carlão, livre no segundo pau.
No segundo gol, a bola lançada para Fernandinho não foi interceptada pelo zagueiro Rafael Castro, ainda na linha de meio-campo. Ele tentou dominar com o peito, mas acabou deixando passar para o avanço livre do atacante adversário e a finalização certeira na saída do goleiro Léo Lang. Um corte de cabeça para o lado seria suficiente para desfazer o perigo.
Falhas irrecuperáveis, pois o jogo era decisivo para as pretensões do Remo na classificação. Em caso de vitória, o time alcançaria a 7ª colocação, posicionando-se pela primeira vez no tão sonhado G-8.
Com a derrota, o 10º lugar foi mantido, mas sob perseguição mais próxima de outros concorrentes – Náutico (PE) e ABC (RN), que alcançaram os mesmos 16 pontos, com os pernambucanos ainda com um jogo a menos.
O fato é que o setor defensivo do Remo tem oscilado muito na competição! São 20 gols sofridos, 13 deles no segundo tempo das partidas. Nem a boa fase iniciada com Rodrigo Santana deteve esse índice negativo.
Não se pode dizer que a origem da deficiência está no sistema 3-4-3 ou nos jogadores que ocupam a última linha. A movimentação da segunda linha – com 4 jogadores – tem se mostrado falha, principalmente na etapa final, quando o desgaste físico é maior.
A queda de rendimento era flagrante nos primeiros compromissos do Remo na Série C, mas o problema foi atacado e o time parecia ter vencido essa etapa. Entretanto, as derrotas para ABC (RN) e Ferroviária (SP) mostram que a situação ainda compromete o desempenho da equipe.
Junta-se a isso as más escolhas do técnico Rodrigo Santana nas substituições. No interior paulista, ele demorou a mexer em um time visivelmente acuado, aceitando a pressão contínua do adversário.
O atacante Ronald entrou e passou a correr pelo lado esquerdo, o que podia vir a ser um escape interessante nos contra-ataques. O problema é que, logo depois, com o placar já desfavorável, ele lançou Guilherme Cachoeira também na esquerda, embolando as coisas com Ronald.
Santana também demorou a mexer no ataque, onde Ytalo pouco produzia e não segurava os zagueiros. Manteve o lateral-esquerdo Helder por muito tempo na partida e não percebeu que Jaderson estava esgotado, correndo pelo meio e pela direita. O melhor jogador do time deve ser preservado a partir do posicionamento em campo.
Restam agora 6 rodadas e o Remo – caso ambicione a classificação – precisa vencer os 3 confrontos em casa e pelo menos mais outro fora, nesse caso, torcendo para que o limite de 28 pontos permita avançar na competição. Ficou muito mais difícil, mas ainda é possível.
O Leão volta a campo nesta segunda-feira (22/07), a partir das 20h, para enfrentar o CSA (AL), no Mangueirão. O jogo é válido pela 14ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.
Blog do Gerson Nogueira, 17/07/2024
Não perca nenhuma notícia do Clube do Remo! Se inscreva nos canais do Remo 100% no WhatsApp e no Telegram.
Pois é…Gerson só dizendo o q estamos falando aqui…o preparo físico melhorou mas aí dá não é o ideal..o time cansa no segundo tempo e ainda tem q carregar pesos mortos: Ytal..poste..o não joga e não marca, Marco Atônito não joga e não marca, Jaderson cansou. O segundo tempo pq teve q ajudar todo o jogo o Helder avenida q não joga e não marca, Pazidani “nunca critiquei” cansa no segundo tempo e abre um buraco no meio campo, Curua é bom marcador mas é mto lento e erra mtos passes sobrecarregando a defesa…e o técnico aí da me bora o Cascatinhs, o Matheus ” bichado” dos Anjos e o Ruimbamar..fica difícil assim.. Mas estamos no Pareo, temos totais condições de vencer os 3 jogos em casa…na verdade o jogo do CSA é importantíssima para entramos no G8 , a partir daí teremos 2 jogos importantíssimos contra adversários logo a frente da tabela, Figueirense fora e Londrina dentro…esses definirão se vamos classificar ou não…Eu acredito!
Professor foi conivente com a derrota, ficou assistindo a pressão podia ter tentado pelos menos trocar, algumas peças, porém nada fez esperar tomar vários gol, pra depois mexer.
Vou comentar dois jogos aqui que poderíamos ter somado 3 pontos e hj teríamos 19pts ! RemoxTombense o Ribamar nunca deveria ter pego aquela bola p bater o pênalti se outro batesse ganharíamos aquele jogo outro foi esse último perdemos culpa desse técnico maluco que não mexeu no time. Muito difícil a classificação ao G8 de 6 jogos ter que ganhar 4 e empatar 1 um time ruim como esse que formaram esse ano.Tomara que acabe logo esses 6 jogos muito sofrimento
Alexandre Marambaia você é um guerreiro são derrotas inexplicáveis que levam guerreiros a desistir de batalhas, você merece todo meu respeito não desanime vamos vencer o CSA e também inexplicavelmente ainda vamos nos classificar dentro do G8.
Comments are closed.