Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

O Remo avançou às quartas-de-final da Copa Verde após derrotar o Trem (AP), por 3 a 1, no Baenão. Entre os destaques na vitória azulina, um nome foi cantado e aplaudido pela torcida ao final da partida – o goleiro Marcelo Rangel.

O arqueiro vive seu primeiro ano no clube e já conviveu com pressão, resultados ruins, aplausos e críticas em 10 paridas vestindo a camisa do Leão. O goleiro azulino falou sobre o momento que vem vivenciando e do relacionamento com Vinícius, ex-titular da posição e ídolo do Remo, que não teve o contrato renovado pela diretoria do Leão após 7 temporadas.

Marcelo Rangel assumiu a titularidade na equipe desde o início da temporada, quando o time foi comandando pelo técnico Ricardo Catalá, seguindo no gol agora com o técnico Gustavo Morínigo.

O goleiro e falou da pressão que é jogar no Remo, das cobranças por substituir um ídolo, além de comentar sobre o convívio com Vinícius nesses meses que estiveram juntos.

“Fui contratado para dar resultado para o clube. Até então, não sabia dessa questão que envolvia o clube e o Vinícius, mas temos que respeitar tudo que ele construiu dentro do Remo. Tive a oportunidade de trabalhar com ele, nos dávamos muito bem, tínhamos um ambiente de muito respeito, não só com o Vinícius, mas entre todos os goleiros”, disse.

Marcelo Rangel, de 35 anos, sofreu duras críticas da torcida e citou que trabalhou mentalmente a situação interna do Leão e o momento do torcedor e usou como exemplo o clássico contra o Paysandu, onde terminou a partida como destaque, aplaudido, mas que no jogo seguinte teve que encarar as vaias e críticas do torcedor.

Rangel fez questão de citar a importância de Vinícius, o relacionamento diário entre os atletas e os goleiros e afirmou que toda essa situação só serviu para que ele ganhasse mais confiança e trabalhasse mais para entregar ao Remo bons resultados.

“No Re-Pa, fiz um bom jogo, saí como melhor em campo e entrei no aquecimento do outro jogo já tendo algum tipo de contestação. Sou atleta, 35 anos, já passei por diversas coisas na minha carreira, boas e ruins que, durante a trajetória, acaba fortalecendo, usar como combustível para entregar o melhor”, comentou.

“Temos o Léo Lang, que é um excelente goleiro, os meninos da base, João e Alexandre, excelentes goleiros. O ambiente sempre foi de respeito, até quando o Vinícius estava. Ele é um ídolo do Remo, que fez sua história e por motivos entre clube e atleta, não me cabe falar sobre. Tudo o que aconteceu nesse sentido me motivou, foi instrumento de combustível para trabalhar cada vez mais”, afirmou.

O goleiro revelou que não fez questão de usar a camisa 1, que era de Vinícius e que agora está livre. Marcelo revelou que o número escolhido para usar na camisa faz parte da sua vida e que não faz questão de mudar.

“O número 88 é o ano quem nasci e esse é o motivo de utilizar esse número nos clubes que passei, no Goiás (GO), Chapecoense (SC), Londrina (PR), Operário (PR)”, finalizou.

O Liberal.com, 08/03/2024

4 COMENTÁRIOS

  1. Goleiro muito instável ainda! Não passa nenhuma confiança e falha em
    Momentos críticos! Precisamos contratar um goleiro titular urgente!

  2. Todos reclamavam do Vinicius….e reclamavam com razão. Esse goleiro , na minha opinião, é pior q o Vinicius: Inseguro, não sabe sair na área e aloprado em diversas ocasiões…não é goleiro para um Clube como o Remo. Se não for para trazer um goleiro a altura era preferível passar aperto com o Vinicius q é nosso ídolo do q com esse goleiro aí.

Comments are closed.