Primeiro dos novos reforços a chegar em Belém e iniciar os treinos visando a temporada 2025, o meia Dodô tem experimentado os primeiros dias como atleta azulino. Mesmo sem entrar em campo, a rotina de idas e vindas ao Baenão já faz com que alguns torcedores o reconheçam, até com brincadeiras e cobranças para os novos desafios que a Série B trará ano que vem.
Cria das categorias de base do Atlético (MG), o jogador sabe muito bem o que é conviver com pressão e assédio do torcedor.
“A torcida já reconhece. Estou andando bastante de Uber, então todos que me trazem no treino já reconhecem. Está sendo legal essa experiência, sentir o carinho. Esse é o momento em que mais se forma esse apoio, aquela curiosidade”, disse.
“Quando a gente vem jogar em um grande clube, sabe que vai ter cobranças. Em alguns clubes que passei foi assim, então é saber levar isso na boa. Claro que o torcedor quer sempre que a gente ganhe e a gente vai procurar fazer isso”, completou o jogador.
Aos 30 anos, Dodô tinha um ‘personal trainer’ em sua passagem pelo futebol do Kuwait para se manter em uma boa condição física, em virtude da intensidade baixa dos treinamentos no país asiático. Ele garantiu estar bem para um início de temporada e para a chegada dos 30 anos.
“Depois que você chega em uma certa idade, você precisa tomar cuidado com algumas coisas, se cuidar mais. O futebol hoje é muito físico, muito intenso, então tenho mais cuidado hoje do que tinha quando tinha 22, 20 anos. Então, 30 anos, estou me sentindo bem, confortável para poder fazer o que amo”, afirmou.
Jogando desde 2019 no futebol asiático, com um breve intervalo ano passado com a camisa do Atlético (GO), Dodô defendeu o Kazma (Kuwait), Ajman (Emirados Árabes) e Khorfakkan (Emirados Árabes), classificando esse período de enriquecimento profissional e pessoal.
“Meu momento fora do Brasil foi muito bom. A experiência de poder viver em outro país, aprender outra cultura, foi fenomenal. Morei nos Emirados por 4 anos e meio e não tenho nada a reclamar. Foi uma experiência muito boa. Pude aprender bastante de futebol também, pois trabalhei com diversos técnicos de outros países, então foi bom, foi produtiva essa passagem minha fora do país”, afirmou.
“Procuro tirar os bons momentos que tive nos outros clubes e colocar em prática aqui. Tive uma boa passagem pelo Fortaleza (CE), talvez foi o melhor momento da minha carreira. Com 30 anos, ainda tem muita lenha para queimar, só a idade às vezes não vale muita coisa. Então, poder ter esse bom momento aqui no Remo”, finalizou o novo jogador azulino.
Diário do Pará, 13/12/2024