Rodrigo Santana – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Rodrigo Santana – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Desde que chegou ao Baenão, o técnico Rodrigo Santana comandou o Clube do Remo em 2 vitórias fora de casa, contra Sampaio Corrêa (MA) e Caxias (RS), ambas na 1ª fase da Série C.

O Leão volta a campo neste sábado (21/09), a partir das 17h30, para enfrentar o Volta Redonda (RJ), no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). O jogo é válido pela 4ª rodada da 2ª fase da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Trazer de volta para Belém os 3 pontos deixarão o time azulino com um pé na Série B do ano que vem, mas até um empate não chega a ser um mau negócio, dando a oportunidade de, jogando em casa na 5ª rodada do quadrangular, contra o São Bernardo (SP), buscar praticamente ratificar o acesso.

Na última oportunidade até aqui como visitante nesta fase, o Clube do Remo chegou a abrir 2 gols de diferença, mas deixou o São Bernardo (SP) se recompor em campo até chegar ao empate em 2 a 2, sofrendo um gol na reta final da partida. Desse confronto, ficaram lições preciosas do que fazer e do que não fazer.

“A gente geralmente fala que precisa olhar para frente, né? Já passou, o ponto não volta atrás, mas esse jogo marcou bastante. Não tem como apenas olhar para frente. O ponto positivo foi que o São Bernardo (SP) vinha há muitos jogos sem tomar um gol em casa e marcamos dois e tivemos chances de fazer mais. Acho que isso é um fato que nos traz confiança de poder propor também fora de casa”, comentou.

No empate sem gols contra o Volta Redonda (RJ), no Mangueirão, Santana usou o exemplo do time paulista para exigir que o Remo mantivesse o foco nos 90 minutos e que seria impreterível que a pegada alta fosse a mesma de sempre.

“No jogo passado, no intervalo, comentei que precisamos acabar com essa história de um tempo bom, outro tempo mais ou menos. No segundo tempo, a gente precisa ser forte. A gente tenta buscar esse equilíbrio. Embora estejamos jogando fora de casa, a gente é grande e precisa se impor dentro de campo. Não vamos apenas para defender e precisamos ser eficientes nos dois tempos, sem oscilação”, afirmou.

“Estamos em um quadrangular final, onde a margem de erro tem que ser mínima. Precisamos somar pontos e não podemos fugir do nosso plano de jogo”, apontou.

No “jogo de volta”, o treinador remista não esconde esperar muitas dificuldades. Para além do fato de todos os times já se conhecerem bastante, ele projetou um embate também na imposição mental dentro de campo.

“Esse jogo contra o Volta Redonda (RJ), fora de casa, vai ser muito difícil. Acredito que o que altera agora é a postura e o comportamento, o nível de confiança, por estarem diante do seu torcedor, na sua casa, onde eles são muito fortes. Acredito que a gente vai sofrer uma pressão mais alta que aqui, onde tiverem uma postura mais defensiva. No início, eles até tentaram propor o jogo, mas depois tiveram uma postura bastante defensiva”, disse.

“Os jogos que a gente analisou do Volta Reonda (RJ) jogando dentro de casa, eles sempre foram muito agudos, com uma marcação alta no campo ofensivo. A gente vai ter que elevar nosso nível de concentração”, encerrou Santana.

Diário do Pará, 20/09/2024

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