Jaderson e Giovanni Pavani – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Jaderson e Giovanni Pavani – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Neste sábado (07/12), o Leão realizou mais uma etapa de exames de pré-temporada do elenco azulino. Desta vez, foi o momento dos atletas serem avaliados pelos departamentos de Odontologia e Fisioterapia. Todos os atendimentos ocorreram no Núcleo Azulino de Saúde e Performance (NASP), no Baenão.

Os atletas foram divididos em dois grupos. Uma parte passou pela avaliação no consultório odontológico e outra esteve em consulta com a fisioterapia.

A avaliação odontológica é importante porque várias lesões musculares que ocorrem durante a temporada podem estar ligadas à má saúde bucal.

“Na odontologia, 80% dos casos estão ligados ao desempenho do atleta. Muitas das vezes, (saúde bucal deficiente) pode colocar ele em um Departamento Médico por meses, se ela não for detectada. Muitas das vezes, o atleta faz vários exames e não consegue detectar, mas quando chega na odontologia, onde vamos fazer avaliação, que é para prevenção, fazer os exames de raios-x, os diagnósticos, a gente consegue perceber que o atleta precisa (de tratamento odontológico). Todo atleta precisa começar pela saúde bucal. Tenho orgulho de fazer parte desse trabalho aqui no clube e isso contribui muito para nossa entrega e para o resultado dos atletas”, disse Diva Ribeiro, diretora da Oral Blue, parceira azulina.

Na fisioterapia, ao comando do coordenador Marcus Silva e dos fisioterapeutas Arthur Oliveira, William Costa, Thales Barra e André Dias, os jogadores passaram por testes de FMS (Functional Movement Systems), que são uma série de testes físicos que identificam possíveis lesões. Com os dados, o DM azulino terá condições de reiniciar um trabalho de prevenção.

“O trabalho já começou. Na realidade, o trabalho não encerrou. Desde que classificamos (para a Série B), graças a Deus, começamos a conversar com a diretoria, começamos a conversar com o próprio Departamento em si, traçando as estratégias para começar os trabalhos dos atletas. Isso é muito importante em função da gente detectar possíveis instabilidades que eles chegam, para que a gente comece a fazer o corretivo deles”, comentou Marcus.

“Temos um planejamento de 13 a 14 testes que são realizados dentro da fisioterapia, separado da fisiologia. A fisioterapia entra com vários avaliativos e vou dar um exemplo, que é o ‘Hope Test’, que é um teste de força, tem o FMS, que é um teste de equilíbrio e amplitude de movimento. Temos os testes específicos de musculatura, como o ‘Teste de Thomas’, onde a gente vai observar amplitude de quadril, amplitude de movimento de joelho, para que a gente possa estabelecer parâmetros”, pontuou.

“Todo atleta é susceptível a isso, porque durante os treinamentos, ele causa uma instabilidade que a gente sempre tem que estar corrigindo. Então, o Departamento teve a preocupação de colocar uma equipe multidisciplinar dentro da própria fisioterapia. Temos os que trabalham com pilates, os que trabalham com a osteopatia e os que trabalham com força e resistência do atleta”, explicou o coordenador do setor.

“Se não me salve engano, tivemos 4 lesões grau 2, simplesmente. Então, houve uma redução em torno de 75% do que vinha dos anos anteriores, 2023, 2022. Então, foi um ganho fantástico dentro do Departamento”, disse.

Site Oficial do Clube do Remo, 07/12/2024

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