Independentemente da temporada, o Campeonato Paraense sempre aparece recheado de problemas e um deles já é recorrente há tempos – as péssimas condições dos gramados em algumas praças esportivas que recebem os jogos.
O primeiro ano da gestão do atual presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, serviu para organizar a casa, apesar da polêmica que ocorreu na edição 2023, quando o Parazão foi paralisado por denúncias de jogadores irregulares, punidos em 2022.
Com o passar do tempo, a FPF foi se estruturando e trouxe algumas novidades para 2024, como a realização da primeira Super Copa Grão-Pará e a também inédita Copa Grão-Pará, que será realizada entre 20/03 e 06/04.
Além disso, é notório a boa vontade da gestão em impulsionar as competições das categorias de base, dando oportunidade e revelando novos talentos no Pará. Neste ano, o novo projeto “Base a Mais de Mil” trará 30 competições e mais de 1.000 jogos entre Sub-13, Sub-15, Sub-17 e Sub-20.
Infelizmente, nem tudo são flores e um antigo erro coloca em cheque todo o trabalho da entidade, que está sob pressão após as reclamações sobre alguns gramados que estão recebendo partidas no Campeonato Paraense 2024.
Em outubro de 2023, a Federação iniciou as vistorias técnicas por todas as praças esportivas e o discurso era de que os gramados precisariam estar em bons estados para receber os eventos, mas bastou começar o Parazão para os problemas começarem.
A FPF já interditou a Arena Verde, em Paragominas, após a partida entre Tapajós e Águia de Marabá. Na ocasião, o lateral-direito da equipe marabaense, Bruno Limão, teve uma entorse no joelho direito. Com a interdição, o jogo entre Tapajós e Remo, que aconteceria neste domingo (28/01), precisou ser adiado.
Outro estádio alvo de reclamações é o Diogão, em Braganã. Na quarta-feira (24/01), o Paysandu reclamou bastante das condições do gramado. O zagueiro bicolor Carlão deixou o campo ainda no primeiro tempo após sentir o joelho. No mesmo duelo, outros 3 atletas do Caeté também se lesionaram. É válido lembrar que o local passou pela vistoria técnica da FPF no final de novembro.
Outra polêmica que surgiu e desagradou muita gente é a vinda do Flamengo (RJ) para atuar no Mangueirão, no próximo dia 31/01, pelo Campeonato Carioca. A administração do estádio vetou jogos dos times paraenses neste final de semana para que o gramado seja preservado e esteja em boas condições para os cariocas.
Por conta disso, a transferência da partida entre Caeté e Paysandu para o Mangueirão foi negada e o jogo se manteve no Diogão. Pelo mesmo motivo, o confronto entre Tapajós e Remo precisou ser adiado, já que o Mangueirão estará “indisponível” também para o domingo (28/01).
Muitos torcedores e até o técnico do Paysandu criticaram a decisão, que prejudicou o futebol local para benficiar os visitantes. Entretanto, o problema não é receber eventos de fora no Mangueirão, mas como a FPF pecou no trabalho das vistorias dos gramados dos demais estádios e, por isso, vai precisar mexer no calendário do Parazão.
Diário Online, 25/01/2024
Devia haver punição para a FPF e ao clube mandante para cada jogo adiado por falta de condições de estádio marcado anteriormente, claro que excetuando situações imprevisíveis (exemplo: um dilúvio antes ou durante a partida, etc).
Nesse trapalhada toda ninguém é punido pelo ao prejuízo ao torcedor, na realidade do jeito que está é um prato cheio para manipulação das hienas da FPF.
É notorio que a federaçao vem fazendo um vom trabalho em relação a eventos esportivos pricipalmente da base,por outro lado e vergonhoso todo ano esse dilema de campos inaptos.
Sabemos que muito times do interior nao tem campos próprios,é municipal,outros particulares,fora condições financeiras que estes clubes sofre.
Porque nao federaçao fazer uma vistoria seria em outubro,novembro,e campos não apito ja decretava que esses times nao jogariam nos seu estadios.
Por outro lado temos mangueirao,baenao e curuzu,escolheria mas uns 4 ou 5 estadios,e a federaçao entrar com um aporte financeiro para deixar os gramados com condiçoes de jogo,visto que a federaçao recebeu 10 milhoes do governo,isso fora arrecadação dos jogos e patrocinios.
Acredito que 8,9 estadios daria pra fazer um campeonato com 12 clubes.
O que nao pode e jogadores correr o risco de ficar uma temporada inteira no dm,fora o atrazo do campeonato que embola com copa verde e copa do brasil.
Os clubes que estão sendo lesado p FPF deveriam entrar com pedido de indenização por prejuízo causado p jogo do Flamengo e bloquear essa renda desse jogo para pagar esses prejuízo , onde está o órgão de defesa ao consumidor
Concordo Garra!!!!
Todo ano é a mesma coisa….Interesses eleitoreros – políticos das prefeituras das cidades desses times, da FPF e das próprias agremiacoes ( inclusive o Remo ) que reclamam, reclamam, reclamam e não tomam nenhuma atitude para reverte o quadro, mantém esses estádios impossibilitados de jogo para realizar partidas pelo Parazinho. Não vai mudar!!!
Vendo pelo lado somente do Leão…poderíamos nos jogos realizados no interior em q essas praças tem um estádio M….. , colocar jogadores reservas do reserva para jogar ou o time Sub20 e poupar os jogadores importantes para o restante da temporada. Só não sei se pode fazer isso ou se tem alguma cláusula no Canpeonato que tem q jogar as partidas com o time principal como é o Carioca.
A questão drj se da jos jogadores ja inscritos,basicamente e o plantel todo do remo que deve está,o que daria era colocar os reservas, o que hoje ainda tem muitas posiçoes abertas.
Comments are closed.