Rodrigo Alves e Ribamar – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Rodrigo Alves e Ribamar – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Após a eliminação do Campeonato Brasileiro, o Clube do Remo começou a reformular o elenco já visando a disputa da Série B do próximo ano.

A diretoria já confirmou as saídas do goleiro Victor Lube, dos laterais-esquerdos Raimar e Helder, dos zagueiros Bruno Bispo e Ligger, dos volantes Adsson, Bruno Silva e João Afonso, além do centroavante Ribamar.

Fazer rescisões contratuais apresenta desafios, assim como contratar novos jogadores. Em anos anteriores, o Leão enfrentou problemas na Justiça do Trabalho devido a acordos mal feitos.

Para evitar novos erros, o diretor jurídico Gustavo Fonseca destacou uma força-tarefa no clube.

“Posso garantir ao torcedor que todos os atletas desligados estão celebrando acordos homologados na Justiça do Trabalho. Isso resolve definitivamente qualquer questão entre clube e atleta”, afirmou.

“Os que ainda têm contratos, serão procurados para encerrar a relação de forma amigável, com quitação total para evitar problemas futuros”, completou.

Fonseca explicou que os jogadores conversam primeiro com a equipe de futebol e depois vão ao jurídico para prosseguir com as negociações. Isso traz segurança ao clube para concluir essas relações contratuais sem problemas. O trabalho é conjunto entre os departamentos”, informou.

Os jogadores conversam primeiramente com os representantes do Departamento de Futebol e, depois, são encaminhados para o Jurídico, que dá seguimento à negociação.

“Isso dá segurança para o clube poder concluir essa relação contratual com os atletas de uma maneira segura, sem que fique nenhum tipo de problema. É um trabalho construído a quatro mãos, com os dois departamentos caminhando juntos nessa relação”, comentou.

Fonseca falou sobre os problemas ocorridos com algumas pendências com o técnico Gustavo Morínigo, que gerou uma cobrança ao clube, mas que segundo ele, foi resolvida.

“Houve um acordo com o clube e ele vinha sendo honrado. Houve um atraso de cerca de 9 dias no pagamento de uma das parcelas, por uma questão de logística de pagamento. O clube não havia recebido alguns recursos e, apesar de haver a concordância dele e do empresário para receber esse valor logo depois do prazo, aconteceu uma insistência e uma atitude que, a nosso ver, não foi correta, cobrando uma multa excedente”, explicou.

“O clube tomou suas providências para evitar qualquer tipo de desgaste ou qualquer tipo de prejuízo em relação a punições por parte da Fifa ou da CBF, mas também vem tomando suas providências para poder responsabilizar aquelas pessoas que de alguma forma possam ter causado algum tipo de problema para o clube”, encerrou o diretor jurídico.

Diário do Pará, 28/10/2024

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