Em semana de Re-Pa, o futebol paraense transpira a atmosfera criada pelos clubes envolvidos. Por todos os lados só se fala no clássico, mas entre os protagonistas, o “oba-oba” não faz muito sentido, sobretudo pela época em que o jogo acontece. Remo e Paysandu se enfrentam na 5ª rodada do Parazão, ou seja, no início do campeonato, quando os times estão em um intenso processo de montagem e depuração do elenco.
De acordo com o técnico Ricardo Catalá, o Remo não foge à regra, mas vai para o jogo com todas as armas de seu arsenal.
“Todos os atletas estão disponíveis. Obviamente que sempre tem alguém com alguma queixa, algum desconforto. Esse cenário é o de hoje. De repente, em 2 dias pode mudar. Então estamos todos felizes com a oportunidade de representar o Remo em uma partida desse tamanho. Espero que seja uma festa bonita, que não passe nada além da rivalidade e do respeito, dentro e fora do campo”, disse.
Entretanto, vale dizer que a torcida é o grande motor dos clubes e, por elas, a rivalidade é naturalmente inflamada e leva em conta vários aspectos. Entre eles está o bom aproveitamento do comandante bicolor, Hélio dos Anjos, que nunca perdeu um Re-Pa na carreira. Catalá, por sua vez, disputou apenas um, pela Série C do ano passado, pouco depois de assumir o time na “lanterna” da competição, e foi derrotado.
Sobre esse aspecto, o treinador azulino prefere minimizar, assim como o que se passa do “outro lado” da Avenida Almirante Barroso.
“Não tenho interesse em saber o que está sendo treinado do outro lado, nem pretensão. Entendo que no futebol deve existir uma barreira do respeito que precisa ser preservada. Que eles trabalhem da melhor forma possível com privacidade, e esperamos o mesmo. Quero fazer uma disputa limpa, justa, com a chance de mostrar suas armas, suas capacidades e virtudes”, defendeu.
Quanto ao Remo, o treinador garantiu que tem todos os atletas à disposição, entre eles os novos atacnates contratados – Ribamar e Kelvin.
“Os dois chegaram em uma condição melhor do que eu esperava. Ribamar fez o último jogo dele pela Série C em agosto, pelo Náutico (PE). Kelvin não treinava desde novembro, quando voltou do Japão, estava inativo há cerca de 2 meses, mas ambos vieram em boas condições. Eles não tem condições de jogar 90 minutos e nem tanto 45, mas ambos estarão relacionados para o clássico”, garantiu.
Sobre a escalação, no entanto, Catalá deixou claro que não irá “facilitar” a vida do adversário.
“A escalação sai uma hora antes do jogo. É um padrão que fazemos desde o ano passado e vamos manter. Obviamente, para não oferecer nenhum tipo de vantagem ao adversário. Em alguns momentos, podemos fazer mudanças no vestiário. Às vezes, o jogador vai na dúvida e fazemos um teste. Temos dois cenários, com sol ou com chuva. Existem algumas circunstâncias, estratégias que interferem na escalação. Para ter uma (equipe) escalada na quinta-feira (01/02) e outra no sábado (03/02), é melhor manter a comunicação uma hora antes”, encerrou.
O Liberal.com, 01/02/2024
Está certo sim,não pode dar armas pro inimigo!!
ESSA ESCRITA DO BOCUDO VAI ACABAR NO DOMINGO.
Catalã não se iluda: Disputa limpa e justa com o Helio dos Anjos???..só rindo mesmo…Ano passado o time dele deu mta piorada no nosso…arrebentou o Pedro Vitor q está inativo até hj. Limpa e justa com a arbitragem toda local sendo a FPF mucurenta????,,, só rindo mesmo..
Mas apesar d tdo isso acredito no nosso LEAO, vamos para cima e vamos ganhar apesar d tdo e tdos
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