O Clube do Remo ainda está em busca de reforços, em especial para o setor de armação, com alguém para revezar com o experiente Camilo, que não deve estar sempre à disposição quando o calendário ficar mais apertado.
Recentemente, o clube trouxe os atacantes Kelvin e Ribamar, mas estes foram considerados boas opções de mercado. Na quarta-feira (24/01), antes do jogo contra o Castanhal, o presidente Antônio Carlos Teixeira reforçou a intenção de se trazer um jogador com essas características.
“Ainda temos o pensamento de trazer um camisa 10. Não estamos com pressa. Se aparecer uma oportunidade no mercado, vamos trazer esse jogador”, falou.
Para o técnico Ricardo Catalá, a chegada de novos jogadores significa maior competitividade dentro do elenco e, consequentemente, maior rendimento da equipe.
“Quando disse que não teríamos um elenco tão extenso e teríamos dois atletas por posição, é justamente para isso. Ninguém vai poder jogar com essa camisa achando que é titular absoluto, porque isso não vai existir aqui. Então, isso aumenta o nível de competitividade interna”, explicou.
“Meu compromisso não é com nenhum deles. Eles sabem disso. O compromisso é fazer o melhor para o time”, afirmou.
Quando perguntado sobre a rotatividade de braços a usar a faixa de capitão até aqui, Catalá afirmou que ela vai continuar e que isso não interfere nas lideranças dentro do elenco.
“Sobre a faixa de capitão, sei que ela tem um simbolismo grande no futebol mas, para mim, ela é só um pedaço de pano. Vários jogadores são capitães sem usar a braçadeira. Temos no grupo pelo menos 6 ou 7 atletas com perfis diferentes para ser capitão. Vou rodar e, no clássico, vai ser outro jogador”, avisou.
Mais importante que uma braçadeira, completou o treinador, é manter o time se comunicando dentro de campo, um cobrando o outro em busca de uma melhoria conjunta.
“Time que fala pouco, que se cobra pouco, que se desconforta pouco é time que perde, é time que não vence. Então, quanto mais caras ativos dentro do vestiário, independente de estar com a faixa ou não, mais desconfortáveis eles vão estar, porque o desconforto traz crescimento. Ninguém cresce no conforto, ninguém cresce no comodismo, ninguém cresce na zona em que está tudo bem”, ensinou.
Diário do Pará, 27/01/2024
Aí sim falou o psicólogo professor Ricardo Catalá. Belíssima visão estratégica. Comungo da mesma opinião senhores.
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