Remo 2×0 Santa Rosa (Giovanni Pavani) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Remo 2×0 Santa Rosa (Giovanni Pavani) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

O técnico é o mesmo, mas os jogadores são outros, em sua grande maioria. A história de que “ano novo” pede “vida nova” não funciona bem junto ao torcedor. Entre os azulinos, pouco continua viva a lembrança da improdutiva temporada remista em 2023. Isso gera desconfianças em relação ao novo time, que estreia no Parazão contra o Canaã, neste domingo (21/01), às 16h, no Mangueirão.

Este é o primeiro grande desafio do Remo em 2024. Precisa convencer sua torcida de que é um digno de crédito logo na competição inicial. Para tanto, investiu alto na composição do elenco, hoje integrado por jogadores bem conhecidos, como Camilo, Ytalo e Marco Antônio.

Candidato natural ao título, juntamente com o time bicolor, que estreou neste sábado (20/01) contra o Santa Rosa, o Remo tem a missão de refazer a ponte afetiva com sua torcida e lutar para impedir que o rival conquiste o 50º título de sua história.

Sob o comando de Ricardo Catalá, que evitou um fiasco maior na temporada passada ao reerguer o time na Série C, o Remo tem ambições maiores do que a conquista do Estadual. Busca o título da Copa Verde, ir o mais longe possível na Copa do Brasil e, acima de tudo, garantir o acesso à Série B.

Para cumprir satisfatoriamente essa agenda, é fundamental começar de forma positiva e indiscutível. Vencer o Canaã é obrigação natural. Por isso, a torcida que vai lotar o Mangueirão espera uma atuação convincente, com foco nos novatos e também na prata da casa, como Kanu, Felipinho, Paulinho Curuá e Ronald.

O adversário, egresso da Série B1 (Segundinha), não tem o mesmo investimento e nem as mesmas pretensões, mas é um franco-atirador, joga sem responsabilidades maiores, o que sempre favorece boas atuações. O Remo, portanto, não pode entrar convencido de que terá vida fácil.

A torcida não verá ainda as duas novas contratações, anunciadas na sexta-feira (19/01) – os atacantes Ribamar e Kelvin. Nomes que geram expectativas distintas.

Aos 26 anos, Ribamar tem uma carreira inconsistente. Revelado pelo Botafogo (RJ), teve passagem fraca pelo Vasco (RJ) e só mostrou bom rendimento no Náutico (PE), no ano passado.

Experiente, Kelvin tem um currículo mais alentado, com atuações elogiadas no Porto (Portugal), no São Paulo (SP) e no Palmeiras (SP), onde conquistou a Copa do Brasil em 2013. Aos 30 anos, é um atacante que explora os lados. Foi assim que conseguiu destaque. Defendeu ainda Vasco (RJ), Fluminense (RJ), Coritiba (PR), Botafogo (RJ) e Vila Nova (GO). Estava atualmente no Ryukyu (Japão).

O anúncio dos jogadores fecha a atual etapa de contratações do Remo, que já tem 19 importados. Novos reforços agora, provavelmente, somente após o Campeonato Paraense e a Copa Verde.

Blog do Gerson Nogueira, 21/01/2024

4 COMENTÁRIOS

  1. Desconfiança porque Gerson Nogueira?Vcs todos só sabem falar mal do Remo,até quando seus puxa saco do guerreiro!

  2. Beira a ma fé um comentarista como o Gerson Nogueira escrever um artigo pressionando um clube q nem sequer estreou no campeonato.
    Alguma coisa o incomoda no Remo.
    E se eu fosse da diretoria já dificultaria a entrada dele nas dependências do clube.

  3. Que desconfiança, rapaz… O Fenômeno Azul está empolgada com as contratações e confiante de que este ano será diferente. Ricardo Catalá é técnico competente e a Torcida Azulina confia em seu trabalho.

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