FPF VAR – Foto: Reprodução (TV Liberal)
FPF VAR – Foto: Reprodução (TV Liberal)

O VAR roubou a cena na partida entre Remo e Capitão Poço, na noite desta segunda-feira (03/02), no Mangueirão, em jogo válido pela 4ª rodada do Parazão, quando um possível pênalti deixou de ser verificado a favor do time visitante porque as imagens não apareceram na tela do equipamento.

A Federação Paraense de Futebol emitiu nota afirmando que problemas de comunicação inviabilizaram que o VAR fosse utilizado de maneira correta.

Aos 31 minutos do primeiro tempo, quando o Remo vencia por 1 a 0, o Capitão Poço foi ao ataque e o atacante Ju Alagoano, disputou a bola com o lateral-esquerdo azulino Edson Kauã. Alagoano caiu no gramado e, após ser chamado pelo 4º árbitro, o juiz Djonaltan Costa de Araújo, foi ao VAR para revisar o lance, mas o aparelho não funcionou.

A partida ficou paralisada por 20 minutos no Mangueirão, com o árbitro Djonaltan Costa de Araújo, ficando impossibilitado de analisar o lance, já que as imagens não estavam sendo transmitidas para a cabine do VAR, localizada à beira do gramado. Após esse longo período de espera, se manteve a decisão de campo e o jogo seguiu sem a VAR até o final.

Em nota, a FPF se pronunciou sobre o assunto e assumiu falha técnica no sistema de árbitro de vídeo. Segundo a entidade, um rompimento no cabo de fibra óptica, que interliga a central de imagens com o monitor em campo, foi a causa para que o árbitro não pudesse analisar o lance.

Confira a nota da FPF, na íntegra:

A Comissão de Arbitragem da Federação Paraense de Futebol (FPF) vem à público esclarecer o ocorrido na partida entre Clube do Remo e Capitão Poço, em que houve uma falha técnica no sistema do árbitro de vídeo (VAR).

Aos 32 minutos do primeiro tempo, após uma solicitação de revisão de um lance de disputa na área envolvendo a equipe do Capitão Poço, a cabine do VAR recomendou a análise do árbitro central. No entanto, um rompimento na fibra óptica que interliga a central de imagens do VAR ao monitor de campo impossibilitou a exibição das imagens. Diante dessa circunstância, a decisão tomada em campo foi mantida. Os capitães das equipes foram devidamente informados e a partida seguiu sem o auxílio do VAR, respeitando as diretrizes do regulamento.

Essa decisão está respaldada pelo Artigo 67, parágrafo 2º, do Regulamento Específico da Competição (REC), que prevê a continuidade do jogo em casos de impossibilidade técnica do VAR, garantindo que a arbitragem siga os protocolos estabelecidos para a competição.

A Comissão de Arbitragem reforça seu compromisso com a transparência e a evolução do futebol paraense, trabalhando continuamente para aprimorar os processos e garantir a máxima eficiência nas partidas.

O Liberal.com, 03/02/2025

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