Adailton – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Adailton – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Aos 11 minutos do segundo tempo, quando foi acionado pelo técnico Rodrigo Santana, a primeira ação de Adailton foi chamar a torcida, que andava sobressaltada pelo primeiro tempo irregular.

Com poucos minutos em campo, o atacante forçou a primeira jogada, com um chute próximo à trave. Aos 33 minutos, marcou seu 4º gol no Parazão, em cobrança de penalidade máxima – sofrida por Felipe Vizeu – e incendiou o Lado A do Mangueirão.

Nesta segunda-feira (24/02), ainda na ressaca do clássico, o jogador lembrou do momento marcante e reforçou o compromisso com o Leão.

“Quando entrei, estávamos em um momento muito difícil, sem conseguir trazer nossa torcida. O time deles estava um pouco melhor e, quando entrei, meu pensamento foi chamar a torcida, que é nosso 12º jogador. Na primeira jogada, pensei nisso e estou muito feliz de ter chamado e eles terem embarcado”, lembrou o atacante.

Se a atuação individual foi digna de aplausos, o coletivo azulino sucumbiu às surpresas do futebol, tomando o gol de empate que baixou instantaneamente a euforia remista, no último minuto dos acréscimos.

“Foi difícil dormir. Se o resultado fosse a vitória, seria pior ainda (pela euforia). Esse golzinho no final foi um balde de água fria. O gol foi importante para poder mostrar que estou indo bem e pedindo passagem. Quero agradecer aos torcedores por essa festa maravilhosa que eles fizeram ontem (domingo)”, disse.

Após o empate, o Remo agora vira a página e foca na estreia pela Copa do Brasil, contra o GAS (RR), nesta quarta-feira (26/02), em Boa Vista (RR). Por se tratar de uma competição nacional, os azulinos lembram imediatamente da Copa Verde, onde a desatenção custou a eliminação precoce para o modesto São Raimundo (RR), outro time roraimense.

“Tudo é aprendizado. É como falei lá atrás, o jogo da Copa Verde abriu esse alerta. A gente sabe que jogo de mata-mata é aquele detalhe que não pode acontecer. Temos que entrar ligados. Sabemos que é um jogo muito importante para o clube, então vamos entrar focados”, destacou o atleta, que espera ansiosamente por uma oportunidade entre os titulares de Rodrigo Santana.

“No futebol, todo mundo quer jogar e não sou diferente. Sei do meu momento, quero estar em campo e ajudar mais. Ter uma sequência de jogos começando como titular é muito importante para minha carreira. Vou continuar fazendo meu trabalho, quero chegar na final feliz, junto com os torcedores. Por isso me dedico diariamente aos treinos para estar sempre evoluindo”, encerrou.

Remo e GAS (RR) jogam nesta quarta-feira (26/02), às 20h30, no estádio Canarinho, em Boa Vista (RR), pela 1ª fase da Copa do Brasil.

O Liberal.com, 24/02/2025

7 COMENTÁRIOS

  1. A FALTA DE PROFISSIONALISMO DO GESTOR DO REMO É IMPRESSIONANTE,NÃO TEM ATITUDE PARA DEMITIR O TREINADOR QUE JA PEGOU TACA DE UM TIME HUMILDE DE RORAIMA O S.RAIMUNDO SENDO ALIJADO DA COPA VERDE. NO CAMPEONATO PARAENSE O TIME VAI EMPATANDO COM SANTA ROSA, CAETÉ, CRAQUE DO JOGO É O GOLEIRO.

    nA MUCURA DEMITIRAM O MARCIO FERNANDES DEPOIS DA DERROTA CONTRA SANTA ROSA, NO REMO MESMO O TIME PERDENDO UM JOGO ATRAS DO OUTRO NÃO DEMITEM CONTINUAM PERSISTINDO ATÉ O TIME SER REBAIXADO . SERÃO 8 ANOS DE DINASTIA BENTES–TONHÃO–TONHÃO–BENTES……

  2. O que está dando certo,não se mexe,deixemos o Treinador decidir o que é melhor,afinal,o cara tem muito crédito junto a Nacao Azulina!

  3. É simples: o Adailton é bom jogador, rápido, sabe finalizar e incisivo…POREM….pela IDADE e PREPARO FISICO, ele não aguenta mais do q 30, 35 min em nível alto. Se tivéssemos mais um Adailton da vida, botariamos 1 no lugar só outro em cada tempo….mas não temos, então nesse ponto concordo com o Pai Santana, é melhor ele entrar no segundo tempo com o gás todo e pegar uma defesa adversária mais cansada.
    E só para ver como realmente uma das coisas q falta ao REMO é velocista…qdo o Adailton entra, e ele é um velocista, o time melhora pq ele q acelera e puxa ataques.

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