Remo e Capitão Poço fizeram um jogo tão emocionante quanto tumultuado nesta segunda-feira (03/02), no Mangueirão. Em uma partida marcada por falhas do VAR, a partida terminou empatada em 2 a 2. Os azulinos marcaram com Jaderson e Maxwell, enquanto Ju Alagoano e Welliton Londres fizeram para o time visitante.
A partida começou com amplo domínio do Leão, que trouxe um meio-campo ajustado, facilitando o toque de bola no campo adversário. Não tardou muito para o time criar oportunidades. Com apenas 2 minutos, Pedro Rocha testou a defesa adversária após lançamento da esquerda. O goleiro Daniel, no entanto, estava atento e evitou o primeiro.
Pouco tempo depois, veio o primeiro gol da noite. Dodô recebeu de Edson Kauã na esquerda, passou por dois marcadores, entrou na área e tocou para Jaderson, livre, que finalizou no alto, abrindo o placar no Mangueirão.
Até os 30 minutos, foram 7 finalizações do lado azulino, incluindo uma bola no travessão em cobrança de falta de Dodô.
Pelo lado do Capitão Poço, o atacante Ju Alagoano até assustou, mas o chute forte foi defendido por Léo Lang.
Pouco depois, o jogo foi paralisado para revisão de lance de um possível pênalti em cima de Ju Alagoano, cometido por Edson Kauã, mas a revisão demorou, deixando os atletas e torcida incomodados. O grande problema foi a falta de imagem na cabine do VAR e, após 21 minutos, o árbitro Djonaltan Costa de Araújo não deu a penalidade devido à falta de funcionamento do aparelho e mandou o jogo seguir.
A partida recomeçou com o Remo tomando a dianteira nas ações. Aos 48 minutos, Alexandre entrou na grande área e viu Ju Alagoano do outro lado. O cruzamento rasteiro passou em frente ao gol azulino, mas não foi concluído.
Antes do apito final, o trio de ataque do Remo forçou e por muito pouco não ampliou o placar, mas o golpe fatal veio com Ju Alagoano, nos acréscimos. Dodô perdeu a bola no meio-campo e o atacante adversário arrancou, entrando de cara com Léo Lang, empatando a partida.
Na etapa final, o Capitão Poço voltou mais consistente e começou a explorar as jogadas de ataque, valendo-se da lentidão azulina pelos lados. Com o time crescendo, não demorou muito para que o bloqueio azulino fosse vazado. Aos 20 minutos, após cobrança de falta na área, Welliton Londres acertou um chute de primeira e fez o gol da virada.
A desvantagem mexeu com o brio dos azulinos e vieram as primeiras mudanças.
Aos 27 minutos, o Remo empatou com Adailton, mas a arbitragem anotou um impedimento. Sem o uso do VAR, não foi possível rever o lance para confirmar a posição irregular.
Com Adailton em campo, o Remo ficou mais agressivo. O atacante quase marcou em mais um lance, em um chute sem ângulo, aos 30 minutos. Neste momento, o jogo ficou corrido, mas com o andar do relógio os atletas do Capitão Poço começaram o famoso “cai-cai”.
Com o fim do jogo próximo e o time azulino todo modificado, restou ir ao ataque. Deu resultado!
Aos 40 minutos, Adailton cruzou bola na área e Maxwell completou para as redes, empatando a partida, para o alívio da torcida presente no Mangueirão.
Maxwell ainda fez o gol da virada, nos últimos minutos, mas o gol foi novamente anulado por impedimento e, sem VAR para validar, a partida terminou em 2 a 2.
O placar manteve o Remo na liderança isolada do Parazão com 10 pontos, invicto.
O Liberal.com, 03/02/2025
Não há justificativa por este resultado , inadmissível p jogadores que recebem 100 , 200mil reais , poderia ser o primeiro jogo e já não seria admitido . Jogamos amigos , contra um time que até algum tempo era intermunicipal! Jogadores aí que precisam dar resposta pelo investimento pesado , principalmente os do ataque ,