Uma das grandes dificuldades de Rodrigo Santana no Remo da campanha da Série C do ano passado foi a organização tática. O time jogava muito pressionado e era atrapalhado por limitações técnicas individuais.
No atual elenco, o nível técnico e a capacidade cognitiva aumentaram. Logo no primeiro jogo, o time já mostrou virtudes táticas.
Ytalo, que tem mais inteligência do que força, deixou de ser o centroavante que apenas espera a bola, para buscar o jogo. Agora, rodeado por jogadores mais qualificados, ele recua e passa a participar da organização de jogadas. Essa aproximação também favorece o avanço dos alas e diversifica bem as ações.
O Remo já apresenta um esboço de sua nova identidade tática, sem abandonar o antigo sistema 3-4-3.
Caeté
Adversário do Remo no domingo (26/01), o Caeté tem uma boa zaga e o talento do meia Cadu. É um time muito aguerrido, mas deixa a desejar na primeira marcação. Se repetir a postura que teve na derrota para o Castanhal, vai sofrer ainda mais. O Remo tem boa iniciação de jogadas e o bom gramado do estádio de Augusto Corrêa vai ajudar.
Augusto Corrêa
O Leão já jogou em Augusto Corrêa. Foi um amistoso em 2011, com vitória remista por 4 a 0, contra uma equipe amadora local, com gols de Diego Barros, Jayme, Allan Peterson e Zé Inácio.
Na época, não havia estrutura alguma no campo. Agora, há um estádio com 3 mil lugares e espaço adequado para o trabalho da imprensa e de todos.
Concorrência
O Remo mostrou competitividade no mercado ao superar as concorrências de CRB (AL) e Criciúma (SC) na contratação do zagueiro William Klaus. O defensor gaúcho, de 31 anos, está voltando ao futebol brasileiro após 2 anos e meio na Europa (Bélgica e Grécia) e chega cheio de boas credenciais.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 23/01/2025
O time é melhor, o técnico é melhor, a preparação pré temporada e melhor….