Jaderson – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Jaderson – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Jogos como o de domingo (02/03), diante do Cametá, mostraram um Remo mesclado, com pelo menos 6 alterações no time titular. O resultado foi ruim, como já havia sido diante do São Raimundo (RR), na Copa Verde.

Situações frustrantes e negativas para o trabalho de Rodrigo Santana. Experiências que trouxeram novas interrogações sobre a força e o potencial do elenco remista.

Após um excelente começo de Campeonato Paraense, quando abriu vantagem na liderança, o Remo sofreu queda de rendimento a partir do empate com o Capitão Poço. As vitórias sobre a Tuna e o Santa Rosa atenuaram os efeitos do tropeço, mas no clássico com o Paysandu, a má atuação voltou a criar um incômodo no clube, reabrindo as cobranças sobre a definição de um time.

O fato é que a escalação tem mudado constantemente – e não apenas nos jogos contra cametaenses e roraimenses – em todos os setores. A defesa parece ter um trio definido – Rafael Castro, Klaus e Sávio. As alas também estão bem desenhadas com Kadu (Marcelinho) e Alan Rodriguez (Edson Kauã).

No meio, porém, as frequentes entradas do volante Pedro Castro não resolvem o crônico problema de criatividade. Giovanni Pavani, mesmo com atuações confusas, tem demonstrado mais utilidade, além do entrosamento com Jaderson.

O meia Guty mostrou capacidade de surpreender nas duas oportunidades que teve, nos minutos finais contra o São Raimundo (RR) e frente ao Cametá, mesmo ainda em recuperação. A dúvida é se ele será uma peça exclusiva para uso em times mesclados ou terá oportunidades na equipe regular.

O problema é que até o conceito de “titularidade” ainda é impreciso. No ataque, Felipe Vizeu é o titular, com Ytalo como reserva imediato, mas nas demais posições reina muita indefinição. Fica sempre a dúvida sobre os atacantes de lado, Pedro Rocha, Maxwell, Adailton, o meia Dodô e os novatos Janderson e Gabryel Martins.

Pode ser apenas uma impressão, mas Rodrigo Santana muitas vezes parece confuso em relação às escolhas. É como se a grande quantidade de opções gere uma dificuldade de determinar titulares e reservas. A dúvida é aceitável, mas a temporada já chegou a 10 jogos, quantidade suficiente para clarear as ideias do comando técnico.

Há quem considere que a demora em escalar uma equipe – e apostar nela – pode ser causada pelo receio de ferir vaidades e abrir uma crise no grupo. Se o caso aqui é não desagradar jogadores, o técnico acaba descontentando o torcedor, o que é sempre um mau negócio!

Blog do Gerson Nogueira, 05/03/2025

9 COMENTÁRIOS

  1. Vai ser treinador de futebol Gerson Nogueira! Pô! Fica aí com elucubrações, conjecturas, imaginações, “enchendo o saco”. Pô! Deixem o Remo em paz. Comentem o payssandu, o treinador do payssandu, os jogadores do payssandu. Pô!

  2. Gde novidade essa reportagem..já venho falando isso há tempo, mas nada melhor eepetir: temos apenas 1 mês até começar a B, e Pai Santana tá vacilando…vacilando no meio, onde tem medo de botar o Gutty para armar o time, vacilando no ataque q tem q ter um velocista e vacilando em formar um time titular, treinar exaustivamente esse time no esquema de jogo e botar para jogar.

  3. Nosso time não está bem não, precisamos ter um estilo de jogo definido,estamos cheios de altos e baixos e isso causa insegurança na Fenômeno Azul.

  4. No futebol moderno, assisto série A, série B, C e todos os times rodam o elenco com diferentes escalações dando ritmo de jogo para todos os jogadores sem distinguir titulares e reservas, mesmo porque os times são montados em função de como é mais frequente o jogo dos adversários, na expectativa de explorar suas fragilidades. Tem situações que o treinador quer em seu elenco jogadores de mesma posição, mas com características diferentes, como um lateral que marca mais, outro que é melhor no apoio. Enfim, quase todos os times usam dessa estratégia e também no estadual trabalham entrosamento, melhorias físicas e técnicas, adaptação aos esquemas de jogo, já se preparando para o brasileiro com 38 jogos durante, praticamente, o ano inteiro. Totalmente compreensível a conduta do treinador do Remo, que disse isso em entrevistas pós-jogo. Mas, o Gerson Nogueira, maior autoridade em conhecimento de futebol quer um time titular. O cara com tanto conhecimento deveria se habilitar para ser treinador de futebol. É a aquela situação de que tem que criticar o Remo, futricar para ver se conturba o ambiente no clube.

  5. Como é? Será que acham que o pai Santana tá escalando pra agradar jogador?
    Sinceramente se isso for verdade ele nem deveria ser técnico!
    Acho irresponsável essas especulações da imprensa.

  6. Rodrigo Santana não é teimoso como muito youtubers dizem, ele é BURRO100% com este arcaico e ineficiente 3 4 3 não funciona. O entregador de colete não sabe jogar em outro esquema de jogo. Jaderson de zagueiro esquerdo, DodÔ na ponta é salada de fruta estragada.

    Tonhão tu ja eras pra ter demitido o Santana desde a derrota pro S.Raimundo na copa verde. te veste de macho e toma atitudes, CONTRATA O EDUARDO BATISTA ESTE SIM CONHECE FUTEBOL.

  7. Possivelmente teremos um Mangueirão lotado contra o Criciúma. Talvez seja a quantidade muito grande de vitórias que o Leão conquista frente sua imensa torcida que ficou batizada de Fenômeno Azul, assim a torcida é o motor e o time em campo as engrenagens. Para mim isto é inédito. O Rodrigo Santana já percebeu isto, ele monta a estratégia, o esquema de jogo, e pede para o Fenômeno empurrar o Time. Quando o Leão vencer o Criciúma vão dizer que foi o Fenômeno que venceu, na minha visão o Leão vai vencer porque o motor deverá funcionar. O Rodrigo é um grande técnico, ele conhece as limitações do Time porém ele sabe que conta com o motor da Torcida para vencer qualquer adversário com o Mangueirão lotado pelo Fenômeno Azul.

  8. Ele.precisa definir a ONZENA TITULAR,acho que ele nem.sabe ainda.Precusamos sim de um Camisa 10 NATO,criador,o cérebro o CRAQUE.

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