O elenco do Clube do Remo voltou aos treinos nesta terça-feira (04/03) com alguns objetivos bem claros em mente. O primeiro, obviamente, é o confronto contra o Santa Rosa na sexta-feira (07/03), em jogo único que vale pela fase de quartas-de-final do Campeonato Paraense.
Em seguida, vem a necessidade de ser mais letal. Essa tem sido a principal reclamação do técnico Rodrigo Santana, que tem elogiado a postura tanto na defesa, na criação e na obediência tática, mas foi incisivo ao afirmar que o time precisa ser mais objetivo.
Ainda que o Remo seja o melhor ataque do campeonato, a equipe não pode mais deixar passar as chances que estão sendo criadas. O exemplo dado foi justamente a derrota na rodada final da fase anterior.
A equipe que vai enfrentar o Santa Rosa será bem diferente da que entrou em campo contra o Cametá, saindo de uma formação “alternativa” para a volta de que vem atuando na maior parte do tempo. Jogadores como o zagueiro Rafael Castro, o volante Giovanni Pavani e o meia Dodô, entre outros, devem voltar ao time. A dúvida é em relação ao atacante Felipe Vizeu, que sentiu dores lombares na partida válida pela Copa do Brasil e, desde então, vem em tratamento intensivo.
Sejam quais forem os escolhidos, os próximos dias serão uma espécie de “detox” contra a falta de objetividade. O fato de ser um jogo decisivo, que pode custar, inclusive, uma participação da Copa do Brasil do ano que vem, faz com que o alerta seja ligado no Baenão.
Por tudo que já fez e pelo potencial que tem, o Clube do Remo é o favorito, mas isso vai ter que ser mostrado em campo, como a vitória e, de preferência, com domínio em campo.
“Independente do adversário, quando se trata de mata-mata tem que ter atenção. A gente veio aqui com um time alternativo, experimentando, teve jogador que nem treinou e acabou jogando a partida. Gostei da entrada do Janderson, foi muito bem, assim como o próprio Gabryel (Martins), que estrearam. Então foi muito valioso para a gente analisar os jogadores”, disse Rodrigo Santana, que destacou a necessidade de converter em gol as chances criadas.
“Acho que o sistema foi muito bom em relação a marcar pressão, a não dar chance para o adversário. Infelizmente, pecamos ali no último terço do campo e até entendo que o gramado prejudicou, mas acho que a gente precisa ter atenção e encarar o adversário como um perigo. Teremos que ser muito cirúrgicos para não passar nenhum problema dentro de casa. A gente tem time para isso”, disse.
O volante Jaderson destacou justamente o que foi dito pelo treinador, confirmando que esse vem sendo um assunto recorrente dentro do elenco.
“A gente conversa muito, o treinador também falou conosco. A gente criou muitas chances, mas chega lá no fim e não está sendo muito objetivo. A gente vai trabalhar nesses dias para chegar na sexta-feira (07/03) e fazer um ótimo resultado e ser mais convicto lá na frente”, falou.
Diário do Pará, 05/03/2025
Vocês não chutam em gol de média e longa distancia;não aproveitam faltas próximas da grande área, vão treinar isso,de repente decide uma partida!!!
Sinceramente estou com os dois pés atrás com relação aos dois jogos que adivirão, esta permanência do Santana desanima, frustra a torcida. O presidente não tem pulso pra demitir ja criou uma espécie de parentesco com o técnico. Assim aconteceu nos 5 anos na gestão bentes com Conceição, Marcelo Cabo, Catalá, Bonamigo, Morigno. Na mucura não tem este coleguismo, Marcio Fernandes perdeu pro S.Rosa e foi logo demitido assim deveria acontecer no Remo…
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