Remo 1×1 Paysandu (Sávio, Klaus e Rafael Castro) – Foto: Irene Almeida (Diário do Pará)
Remo 1×1 Paysandu (Sávio, Klaus e Rafael Castro) – Foto: Irene Almeida (Diário do Pará)

Capitão Poço e Tuna punidos com perda de pontos, fora das quartas-de-final do Estadual, em uma decisão do TJD-PA que não é definitiva, pois ainda cabe recurso.

Cametá e São Francisco entrando na nesta nova fase, Capitão Poço indo de classificado a rebaixado, Tuna eliminada e Independente se salvando do rebaixamento… Troféu “abacaxi” no Parazão!

Com o campeonato suspenso e a possibilidade de Capitão Poço e Tuna serem substituídos por Cametá e São Francisco, vem o atropelo nas datas, incerteza sobre confrontos e diversos impactos.

Remo e Paysandu estão também nas competições da CBF e seguem nas atividades plenas. Os demais entram em uma fase de transtornos e revolta, na incerteza da continuidade do calendário.

Quando mais durar a indefinição na novela jurídica, mais problemas esses clubes terão. O que é ruim para todos, é bem pior para a maioria.

Futuro

Para a dupla Re-Pa, uma eliminação nas quartas-de-final do Estadual implicaria em disputar a Copa Grão Pará como forma de acesso à Copa do Brasil, sob pressão e humilhação. A vida não parece fácil para azulinos e bicolores nas suas missões imediatas no Parazão.

Se garantirem passagem à seminal, os jogos dos outros times desta fase tornam-se muito mais importantes. Sejam quais forem os confrontos, decidiriam não só a classificação à semifinal, mas também o acesso à Série D de 2026. Lembrando que haverá VAR em todos os 4 jogos.

Risco

Os jogos contra o Santa Rosa (ou São Francisco) no Parazão e contra o Criciúma (SC) na Copa do Brasil, este confirmado para terça-feira (11/03), no Mangueirão, oferecem ao Remo, do técnico Rodrigo Santana, o “risco” de uma decisão nos pênaltis.

Pesaria sobre o Leão um retrospecto bem negativo, com apenas 2 vitórias nas últimas 10 definições do tipo, em partidas válidas pelo Parazão, pela Copa Verde e pela Copa do Brasil.

Registro

Merece registro a regularidade da performance do zagueiro Rafael Castro, que se mantém em um meio-termo seguro. Sem brilhar, nem comprometer, ele segue dando conta do recado.

Titular desde sua chegada, em junho, quando trocou o Treze (PB) na Série D, onde era capitão, pelo Remo, na Série C, ele já fez 24 jogos com a camisa azulina.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 07/03/2025

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