Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Um dos principais personagens da eliminação azulina na 2ª fase da Copa do Brasil, o goleiro Marcelo Rangel voltou a fazer defesas importantes e salvar o times em determinados momentos, mas falhou nos lances dos 2 gols do time catarinense – principalmente no que rendeu a vitória ao adversário – e teve que aguentar as reclamações de alguns torcedores.

“Acabei saindo, a bola parou no gramado e acabei chutando só o cara. Ele acabou não caindo, continuou a jogada e, infelizmente, tomamos o gol, mas é continuar trabalhando porque tem muita coisa para nós durante o ano”, explicou o arqueiro.

A torcida também ficou na bronca com o goleiro no primeiro gol catarinense, esta uma falha mais “comum”. Rangel lamentou a falta de aplicação do que, segundo ele, o time poderia ter feito diante da qualidade que tem. A saída, segundo o jogador, é melhorar mais ainda com trabalho para dar a volta por cima na Série B do Campeonato Brasileiro.

“A gente não conseguiu colocar em prática muitas das coisas que a gente trabalhou e já fez. Tivemos a chance de fazer o segundo gol, mas não fizemos e acabamos tomando no final. É isso aí, levantar a cabeça e continuar trabalhando”, disse.

“Infelizmente, acabamos tomando o segundo gol. Agora, é todo mundo levantar a cabeça e continuar trabalhando sério porque tem muita coisa durante o ano ainda para acontecer”, completou.

Com Rodrigo Santana de fora do banco para pagar a última das 3 partidas de suspensão, quem ficou no comando do time foi o auxiliar-técnico Neto Pajolla. Na entrevista coletiva, ele pregou uma mudança de chave em todos os sentidos para uma melhora geral.

“O aprendizado dessa derrota, acho que é trabalhar, é tentar sair desse problema. Quando chegamos no Remo, no ano passado, pegamos uma situação até pior, porque estava brigando contra o rebaixamento (na Série C), então tivemos que mexer no ambiente, tivemos que mudar a filosofia do ambiente do Remo. Fomos muito felizes junto com todo o corpo técnico, com todo o staff do Remo e os próprios jogadores que também aceitaram a mudança. Acho que é isso, é trabalhar, é tentar virar chave agora para a Série B”, pontuou.

Pajolla citou o descontentamento geral entre atletas, comissão técnica e dirigentes com o ocorrido e que a única saída é levantar a cabeça.

“Os atletas vêm trabalhando bastante e estavam muito tristes no vestiário. Machucou essa derrota, porque a gente ficou tão próximo, tivemos chance de ter saído com a vitória, por mais dificuldade que teve a partida, mas chegaram momentos que a gente poderia ter matado o jogo. O futebol é assim, amanhã (terça-feira) tem treino, na quarta-feira tem treino e assim vai seguindo”, comentou.

A necessidade de levantar a cabeça é presente, mas a indecisão quanto ao retorno do Campeonato Paraense também é algo que atrapalha em todos os sentidos, afetando, inclusive, nos treinamentos.

“A gente não sabe como é que vai ficar essa situação do Estadual, que cada vez se complica mais. Isso prejudica até nossa programação, porque a gente não sabe como é que vai ser essa semana, se a gente consegue dar carga alta, se vai ter um jogo no final de semana. Até isso está complicado para a gente fazer nossa programação de trabalho. Isso influencia muito para a gente conseguir fazer nosso trabalho”, finalizou Pajolla.

Diário do Pará, 12/03/2025

5 COMENTÁRIOS

  1. Desculpa, no jogo da copa verde desculpas e agora desculpas, parem de da desculpa e joguem bola, mostrem que sao capazes de ganhar combfutebol fácil e objetivo. Vcs estão matando o leão desse jeito, vamosbficar endividadw caso seja rebaixado

  2. Lamentável a qualidade técnica, tática e física do time do Remo. A Fenômeno Azul não merece um elenco tão fraco, vestindo a Camisa Azulina! As atuações desse tal de Klaus e do Marcelo Rangel devem ser repudiadas pela diretoria de futebol. Jogo de “peladeiros”, totalmente desorganizado e repleto de falhas grotescas. Chega desse discurso “papo furado”, de que “errei e agora é levantar a cabeça, e seguir adiante!”, pois o prejuízo já está efetivado. A diretoria tem a obrigação de apurar essas mazelas causadas por esses dois atletas, em especial, o Klaus e o Marcelo Rangel, pois contribuíram de forma decisiva para prejuízos financeiros ao nosso Clube do Remo.

  3. O grande problema do técnico está longe de ser as “experiências” e sim, justamente o contrário: a mente fixa em um sistema de jogo 533, e manter a panela da série C, também chamada de base do time ou “homens de confiança”, como o goleiro, o Rafael Castro, o lateral/zagueiro Sávio, Pavani (esse ele não tira), Jaderson (bom jogador, mas não pode se achar dono do time), e Ytalo.
    Na cabeça fixa do Santana ainda tem o Klaus (chegou num dia e jogou no outro), Vizeu (que produziu muito pouco, embora seja menos ruim que o Ytalo) e Pedro Rocha.
    Sacou do time o Lucão, que até quando jogou, parecia bom de cabeça, para a entrada do Klaus; sacou o Ytalo, para a entrada do Vizeu, mas é da confiança dele, e tirou o Maxuel pra entrada do Rocha. Encasquetou com o Dodô, que só jogou bem contra o São Francisco…
    Assim, ele mantém um esquema que não cria, não ganha segunda bola, não marca bem, mesmo com 3 zagueiros e deixa o time super vulnerável…
    Mas o mesmo o time jogando mal e dependendo muitas vezes dos reservas para vencer, muitos defendiam: time que está ganhando não se mexe…e por aí vai. Triste, vai continuar sendo motivo de piada para o rival.

  4. Desde quando sabemos que o Rangel não tem tempo de bola em jogadas áreas.

    Desculpem, mas não tem a mínima condições de ser o goleiro titular do Remo em uma série B.

    E ainda vem um treinador fraco dizer que o remo é o time a ser batido. Pqp Rodrigo, baixa a tua bola que o time não está jogando nada. Um time morto e sem competitividade nenhuma. Campeonato paraense jamais foi parâmetro para uma série B.

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